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segunda-feira, 4 de maio de 2009
04 de maio de 2009
N° 15959 - KLEDIR RAMIL
Futebol verdadeiro
Os EUA começam a descobrir o futebol verdadeiro. Há anos eles praticam um esporte esquisito que chamam equivocadamente de Football. É um jogo violento, com uma bola ovalada, que simula uma batalha medieval, uma guerra com lutadores usando armaduras, capacetes e outros apetrechos. O nosso futebol, o verdadeiro, é conhecido como “soccer”, e pra eles é coisa de mulherzinha. Só as meninas praticam.
Mas, como o mundo está cada vez mais feminino, os americanos por fim começam a se render à beleza deste que é o mais fantástico esporte jamais criado pelo ser humano. Um jogo que requer destreza, refinamento, talento e uma bola certa, redonda.
Aos poucos, os brutamontes da tal batalha de bola torta começam a descobrir o prazer do soccer masculino. Existe até uma campanha para tentar fazer os gringos se apaixonarem pelo verdadeiro futebol. Uma peça fundamental desse projeto foi a contratação de David Beckham pelo Galaxy de Los Angeles. Agora ele já foi pro Milan. Além de grande jogador, o cara é bonitão, casado com a Spice Girl Victoria, deixa as mulheres enlouquecidas e, por tudo isso, lota os estádios.
Ano passado, tive o prazer de assisti-lo jogar no Giant Stadium, de New Jersey. O jogo, entre Galaxy e Red Bull, valia pelo campeonato americano.
Claro, para um brasileiro, acostumado a Ronaldinhos e outros fenômenos, foi um jogo sem grandes emoções, apesar da chuva de gols: 5 X 4 para os Toro Rossos. A coisa é mais tranquila, os zagueiros são um pouco inocentes e os atacantes às vezes correm na direção errada. Mas eles estão começando.
A festa no estádio é um espetáculo à parte. Amplo estacionamento, famílias inteiras confraternizando, torcidas organizadas. Hino nacional, balões, shows no intervalo. Todo mundo se diverte, sem confusão.
Na partida, sem a marcação sob pressão de zagueiros italianos, Mr. Beckham reina como se fosse a rainha da Inglaterra. Não corre muito, não disputa a bola e, se encostam nele, reclama pro juiz. Não precisa suar a camisa, afinal já está com a vida ganha.
De qualquer forma, é lindo vê-lo jogar. Cada vez que toca na bola sai um lançamento perfeito na cabeça de um companheiro ou um chute certeiro em direção ao gol. Durante os 90 minutos, não errou um passe sequer. É de tirar o chapéu. Merece cada um dos US$ 250 milhões que os americanos investiram nele.
Tomara que, além das mulheres americanas, também os maridos se apaixonem. Não pelo Beckham, estou falando do futebol verdadeiro.
Ótima segunda-feira e uma excelente semana.
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