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quinta-feira, 21 de maio de 2009
21 de maio de 2009
N° 15976 - RICARDO SILVESTRIN
Muito prazer, rio
Ninguém ainda tinha me apresentado a um rio. Foi o que aconteceu ao ver o documentário Rio Ibicuí, Rio das Areias. Passou esses dias no Canal Brasil, o 66 da NET. É uma produção da RBS TV e da Estação Elétrica.
Faz parte de uma série chamada Na Trilha dos Rios. Vamos seguindo o curso do Ibicuí, cidade após cidade pelas quais ele passa. Em cada uma delas, a relação das pessoas com ele.
Lazer, irrigação, pesca, transporte, o rio é muito mais do que se imagina. Leva consigo uma história, uma economia, a identidade de um lugar. O nome foi dado pelos índios, pela quantidade de areia que se acumula nas margens e no próprio fundo das águas. Vai desembocar lá no Rio Uruguai, unindo os gaúchos daqui com os do país vizinho.
O filme também alerta para a falta de legislação sobre a pesca no Rio Grande do Sul. Um pescador mostra como diminuíram os peixes por não se tratar como se deve a questão. Existem épocas pra se pescar. Existem meios que agridem menos, que garantem por mais tempo a atividade.
Tudo isso fiquei sabendo em casa, deitado na cama, levando essa vida de urbanoide. Para nós, a natureza é um lugar a escolher nas férias. Mas o curioso é que, mesmo quem vive no contato direto com o Ibicuí precisa ser alertado de como fazer para tratá-lo melhor. O rio pode desaparecer se não o cuidarem.
A alienação de parte da população que olha pra ele todos os dias é quase como a minha que o vi apenas pela televisão. Seria importante passar o filme para elas.
Assim, enxergariam além do seu horizonte. Iriam também atrás do rio, vendo como ele sustenta, de maneira diferente, a vida dos outros. E, no outro, descobririam a si mesmas.
A direção é do Rene Goya Filho. Usa recursos como mapas animados, mostrando o rio avançando pelo estado. Mostra em belas imagens a flora, a fauna e esses seres humanos, que, diferentemente dos outros animais, desequilibram o meio ambiente.
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