08 DE ABRIL DE 2020
+ ECONOMIA
Autorizada a voltar, ficou parada
Desde 23 de março, os 600 colaboradores da Mercur foram liberados do trabalho com a recomendação de cumprir o isolamento social necessário para conter a disseminação do coronavírus. A decisão teve como base o compromisso de cuidar das pessoas e garantir a segurança e bem-estar de todos. Na segunda-feira, a empresa foi autorizada a retomar a atividade por decreto da prefeitura de Santa Cruz do Sul, mas optou por manter as máquinas paradas, como fizeram Randon e Marcopolo em Caxias do Sul.
A fabricante de produtos médicos trabalha em um plano de reativação que prevê retorno para até 4 de maio. A data é uma referência, pode ser alterada. A empresa considera o tempo em que os colaboradores ficaram em casa como banco de horas ou férias, conforme o caso. Promete fazer a recuperação "de forma que fique adequada para todos". Cerca de 10% do quadro funcional está mantendo, em regime de plantão e com trabalho remoto, atividades como comunicação institucional, pessoal, financeiro e segurança patrimonial.
Fabiane Lamaison, facilitadora de coordenação da Mercur, detalha que a decisão foi tomada pensando em todos com os quais a empresa se relaciona, da portaria até a fábrica, seguindo um lema corporativo que é "estamos em um mundo finito, o que importa são as pessoas":
MARTA SFREDO
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