06 DE JANEIRO DE 2023
MERCADO DE TRABALHO
Quais as profissões mais promissoras neste ano
Profissões ligadas com tecnologia da informação (TI) permanecerão em alta em 2023. A área se intensificou na pandemia e segue precisando de pessoas capacitadas. Mas a crise sanitária também aumentou a busca por profissionais da saúde mental e de recursos humanos, de forma a dar suporte emocional aos funcionários, ouvi-los e motivá- los, frisam especialistas entrevistados por GZH.
São necessidades ditadas pela covid-19 e que seguirão pautando as transformações no mercado de trabalho, observa a professora Loraine Müller, da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e sócia-diretora da CRTL4Time, empresa de software de gestão de pessoas.
- Seguimos com novas variantes de covid-19, então, os cuidados com a saúde mental seguem importantes, além dos cuidados com a saúde física. Sem dúvida nenhuma, profissionais que trabalham na área de gestão de pessoas estarão em alta, além dos profissionais da TI, porque estamos vivendo a época dos nômades digitais. Hoje, há pessoas trabalhando em casa para diferentes países - observa.
Assistência
Com profissionais da tecnologia da informação, as empresas conseguem dar assistência a uma forma de trabalhar que também foi impulsionada pela pandemia: o home office.
- As pessoas entenderam que trabalhar em casa é muito bom. Não perdemos tempo nos deslocando, conseguimos produzir mais e ter qualidade de vida. A tecnologia segue em alta, porque precisamos de suporte para que esse trabalho em casa aconteça - explica Loraine.
Já a valorização da saúde mental é algo de que empresas não podem mais abrir mão, pois é fator que impacta no desempenho de funcionários.
- Saúde mental é muito importante e reflexos da pandemia ainda são muito fortes no ambiente de trabalho e nas relações familiares. É muito difícil trabalhar com pessoas com desequilíbrios emocionais - diz Isabel Degrazia, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).
Entre competências fundamentais dos candidatos, a inteligência emocional e o bom relacionamento com chefes e colegas são vistos como imprescindíveis. Muitas vezes, essas qualidades se sobrepõem.
- Tempos atrás, a gente dizia que as pessoas eram contratadas por seus currículos e eram demitidas pelas suas inabilidades comportamentais. Hoje em dia, existem ferramentas que permitem contratar as pessoas sabendo de seu comportamento e da forma como se relacionam com a equipe - garante Isabel.
KARINE DALLA VALLE
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