Fórum gaúcho discute perspectivas econômicas para 2023
Público lotou evento para ouvir projeções e análises sobre o quadro econômico neste ano
AMCHAM PORTO ALEGRE/DIVULGAÇÃO/JC
João Brum
Fórum econômico reuniu governo gaúcho e setor privado para discutir perspectivas econômicas em 2023. O evento, na sede regional da Câmara Americana de Comércio (Amcham Porto Alegre) na sexta-feira (27), focou diversos segmentos para falar sobre o futuro econômico do Brasil, perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), gastos fiscais do governo e taxas de juros para 2023.
O encontro contou com a presença do secretário adjunto da Fazenda do Rio Grande do Sul, Itanielson Dantas Silveira, do economista-chefe da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, da economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado Joel Maraschin e do secretário adjunto da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, Mario de Lima.
“Este evento é importante para entendermos o mercado e as perspectivas e traduzir para a realidade das empresas. Podemos perceber algumas tendências importantes, inovação vem como algo muito forte, inteligência artificial e bases de dados vem transformando o mercado, tudo isso se apresenta como motivo para que nós possamos auxiliar os nossos associados a construírem suas pontes para o futuro”, comentou Marcelo Borges, diretor Executivo Amcham Brasil.
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"O mundo vem vivendo uma sequência de crises. Com isso, o FMI projeta que um terço das economias vai sofrer algum processo recessivo. Temos países passando pelas maiores inflações dos últimos 70 anos, como a Alemanha. O que podemos ver mundo afora são os bancos centrais respondendo com a arma mais potente, a taxa de juros", explicou Patricia.
Antônio da Luz, Dantas, Maraschin e Lima apresentaram painéis falando sobre o Estado e seus segmentos e a economia aliada ao desenvolvimento, com temas como a recuperação fiscal do Rio Grande do Sul, investimentos e perspectivas nos próximos anos, potencialidade de investimentos, envelhecimento populacional e fortalecimento da educação.
"Um evento desta magnitude é uma oportunidade para alinharmos as discussões e os problemas sociais e políticos estaduais, nacionais e internacionais. Temos um público formador de opinião e tomador de decisão, assim como técnicos muito gabaritados que podem esclarecer e trazer luzes para aqueles tomam as grandes decisões”, destacou o secretário adjunto da Educação.
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