02 DE ABRIL DE 2019
CARLOS GERBASE
39 RAZÕES PARA VER BIO
Maria Fernanda Cândido, Sheron Menezzes, Tainá Müller, Maitê Proença, Marco Ricca, Rosanne Mulholland, Branca Messina, Werner Schünemann, Zé Victor Castiel, Bruno Torres, Carla Cassapo, Artur Pinto, Roberto Oliveira, Mateus Almada, Luísa Horta, Lívia Perrone, Nadya Mendes, Milena Dalla Corte, Léo Ferlauto, Enzo Petry, João Pedro Alves, Júlia Bach, Thainá Gallo, Gabriela Poester, Julio Conte, Girley Brasil Paes, Felipe de Paula, Luiza Ollé, Elisa Heidrich, Carlos Cunha Filho, Felipe Kannenberg, Deborah Finocchiaro, Nadinne Oliveira, Fredericco Restori, Luciano Mallmann, Giulia Goes, Guilherme Cury, Fernanda Carvalho Leite e Charlie Severo.
São 20 atrizes e 19 atores com tempos semelhantes na tela. Não há protagonistas e coadjuvantes. Todas e todos são igualmente importantes na construção da narrativa. São muitas gaúchas e gaúchos, mas há representantes de outros Estados. Algumas e alguns bem experientes, com carreiras consolidadas e contribuições significativas para o cinema brasileiro. Outras e outros atuando pela primeira vez num filme. Tive a sorte de dirigir essa turma grande em Bio - Construindo uma Vida, que estreia na próxima quinta em Porto Alegre e outras cidades. Esta é a principal razão para ver o filme. Não há nada mais poderoso do que o rosto de uma atriz ou ator no desempenho de sua arte.
Foi uma experiência fantástica, que começou nos ensaios, passou pela filmagem, em que Bruno Polidoro, na fotografia, e Bernardo Zortea, na arte, foram decisivos, continuou na montagem de Milton do Prado e no som de Augusto Stern e Fernando Efron e teve seu primeiro reconhecimento no Festival de Cinema de Gramado, com três Kikitos.
Agora chega o momento de mostrar o nosso trabalho ao público, que é a verdadeira razão para a existência de qualquer filme: contar uma história que provoque emoções no espectador anônimo, aquele que está na sombra, à espera do toque divino de Dionísio, da mágica técnica de Méliès, do encantamento narrativo de mestres como Domingos Oliveira e Eduardo Coutinho. Chegamos lá, graças à criatividade e à energia de Luciana Tomasi, pois sem produção as melhores intenções viram pó. Agora, Bio é mesmo vida.
CARLOS GERBASE
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