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quarta-feira, 21 de novembro de 2007
21 de novembro de 2007
N° 15425 - Paulo Sant'ana
Correspondência
"Prezado amigo: como sugestão para um possível comentário seu em sua coluna, envio neste e-mail o que penso do assunto.
Lendo a reportagem de ZH sobre as reprovações em testes para obtenção de CNH, categoria B, chamou-me a atenção o baixo índice de aprovações: apenas 53%, conforme o Detran. Ora, se os candidatos pagam aquela fortuna para aprender a dirigir e rodam na prova final, é claro que não aprenderam...
E, se não aprenderam, é porque os instrutores foram mal em seu ofício de ensinar. Praticamente a metade é reprovada e precisa voltar aos CFCs e gastar novamente tempo e dinheiro. Algo está errado. E eu pergunto: quem fiscaliza o trabalho dos CFCs? Será que algum CFC já foi punido, advertido, notificado, ou descredenciado por deficiência em seu trabalho?
Um abraço, (ass.) Rui Gressler, São Leopoldo, 3592-9157".
"Caro Paulo. Moramos numa localidade chamada Tuparay, que dista aproximadamente 30 quilômetros da cidade de Itaqui. O acesso a esta localidade se dá pela RS-523, que liga Itaqui à cidade de Massambará.
Ocorre que, devido às precárias condições da referida estrada, a empresa São João, que fazia o transporte coletivo, achou por bem (unilateralmente) modificar o trajeto, utilizando uma estrada municipal conhecida como Estrada da Balança.
Isto feito, as centenas de pessoas que trabalham na localidade de Tuparay ficaram sem transporte, passando a depender da benevolência dos proprietários de automóveis que transitam pela referida estrada, lhes dando carona.
Invariavelmente esses condutores o fazem inclusive na caçamba de suas caminhonetas, mesmo sabendo tal ato não ser permitido, mas o sentimento de compaixão fala mais alto, ao ver uma mãe com filho no colo ou um idoso, seja na chuva, frio ou no relento do sol, dependendo daquele favor para poder ir para casa ou para o trabalho.
Pois bem, ontem 16/11/07, tivemos a presença de uma viatura da PRE, que dedicou-se a multar os condutores que trafegavam na RS-523. Diga-me, caro jornalista, se isto não é um estelionato oficial?
Não seria mais apropriado arrumar a estrada? Ou abrir nova licitação para exploração da referida linha, se a empresa não quer cobrir o trajeto? E o governo estadual não se sensibiliza com o sofrimento de quem depende da caridade alheia para se locomover?
Sei perfeitamente que para você este assunto pode parecer um tanto doméstico, mas aqui, como em todo o Rio Grande, existem milhares de pessoas que te escutam e que diariamente lêem tua coluna na ZH, portanto espero que possas publicar algo a respeito do assunto, na tentativa de que alguma autoridade tome uma atitude. Afinal, não é por estarmos numa região tão longínqua que merecemos ser esquecidos e abandonados.
Um abraço, (ass.) Júlio Fossari, médico veterinário, Tuparay, 2º distrito de Itaqui".
"Prezado Paulo SantAna. Para tristeza dos montenegrinos, foi anunciado ontem, 16/11, o fechamento no dia 22/11 do maior hospital da região.
Segundo notícia divulgada nos jornais locais, a dívida do Hospital Montenegro gira em cerca de R$ 18 milhões, e o hospital teria um déficit de R$ 300 mil . SantAna, você talvez seja o único colunista que sempre bateu forte em cima da questão saúde, com certeza revolta-se com uma notícia dessas.
O que pensam os nossos governantes ante uma situação dramática como essa? Onde as pessoas mais humildes poderão socorrer-se em caso de adoecerem?
Quantos enfermos terão de perder suas vidas esperando atendimento médico ou uma cirurgia ou um transplante? Festejam a maldita Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil, mas viram as costas para situações como essas.
Por que o presidente Lula não visita os hospitais que atendem pelo SUS para ver a caótica situação que vivem? Pobre povo brasileiro. Um abraço, (ass.) César Augusto Hoerlle, Montenegro, 8411-9176".
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