
MASSACRE EM SYDNEY
Suspeito de atentado é indiciado por terrorismo
A polícia australiana acusou ontem um dos suspeitos do atentado antissemita na praia de Bondi, em Sydney, no dia do funeral de duas das 15 vítimas no ataque. Naveed Akram, 24 anos, é suspeito de, com seu pai, Sajid Akram, 50, abrir fogo contra multidão que participava de uma celebração judaica de Chanucá no último domingo. O ataque deixou ainda 40 feridos.
Naveed foi indiciado por 15 acusações de homicídio e por cometer um ato terrorista. Durante o ataque, ele chegou a ser atingido por tiros e levado ao hospital sob vigilância policial. Seu pai, Sajid, morreu durante tiroteio com a polícia, elevando o número para 16 mortos. Naveed estava em coma até a tarde de terça-feira. Ontem, o jovem teve audiência de fiança por videoconferência, que foi negada.
Luto
Eli Schlanger, pai de cinco filhos e conhecido como o rabino de Bondi, foi a primeira vítima a ser sepultada, após homenagem com uma cerimônia na sinagoga Chabad.
Mais tarde, muitas pessoas lotaram a sinagoga Chabad para o serviço fúnebre do rabino Yaakov Levitan, 39 anos, pai de quatro filhos. Viaturas policiais monitoraram as ruas do entorno, diante da multidão que se reuniu para prestar as suas homenagens.
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