10 DE DEZEMBRO DE 2022
CARTA DO EDITOR
Até a final da Copa
A Seleção de Tite foi eliminada pela Croácia na sexta-feira, mas a equipe da RBS no Catar está classificadíssima para a semana decisiva do torneio. É o auge de uma cobertura que começou há mais de um ano, com um longo planejamento que envolveu o pilar de esportes e áreas como marketing, comercial, equipe técnica e financeira da empresa. Mas é em Doha que jogos se transformam em história, geram emoção e drama e criam heróis e vilões da bola. E é lá que 16 profissionais de TV, rádios, sites e jornais do grupo estão desde o meio de novembro para levar ao nosso público uma visão qualificada do Mundial, com um ponto de vista mais próximo dos gaúchos.
Além de repórteres, apresentadores e técnicos que estão no Oriente Médio, mais de uma centena de jornalistas está no Rio Grande do Sul dando suporte e emprestando talento para que chegue o melhor produto possível para leitores, ouvintes e telespectadores. Essa sintonia fina entre Porto Alegre-Doha, desafiada pelo fuso horário de seis horas, exige uma coordenação de trabalho, com troca de informações constante para evitar retrabalho e ruídos no que é veiculado. Para isso, a equipe da capital gaúcha, coordenada por Carlos Etchichury e Danilo Teixeira, e por Tiago Cirqueira, no Catar, faz uma reunião diária para acertar a programação do dia e colher feedbacks sobre o que foi ao ar no dia anterior.
- Nessas conversas com os principais gestores e editores dos veículos mobilizados na cobertura, avaliamos os erros e os acertos do que foi produzido durante o dia e projetamos tudo que será feito no dia seguinte, veículo por veículo, pelos profissionais em Doha, pelo enviado especial a Buenos Aires e Rosario, na Argentina, que foi cobrir a última Copa de Messi pela perspectiva dos argentinos, e pelos outros integrantes da equipe em Porto Alegre. Nas conversas, absorvemos ideias que chegam das redações e discutimos novas abordagens - explica o coordenador de esportes da Redação Integrada, Carlos Etchichury.
Essa conversa, mais do que o conteúdo, também debate como diferenciar o material produzido de acordo com as especificidades de cada plataforma: Gaúcha, RBS TV, GZH, ZH, GE.com, ATL, 92, Diário Gaúcho, Pioneiro e redes sociais.
Mesmo sem Neymar e companhia, o Grupo RBS seguirá com uma cobertura extensa para os jogos restantes do Mundial. Sempre com a ideia de trazer a Copa para os gaúchos embasada em conceitos como localismo, qualidade, mobilidade, segurança, simplicidade e proximidade.
- Assim, torna-se possível ser complementar em uma cobertura que acontece em marcas diferentes e que precisa ter conteúdos, narrativas e linguagens diversas para atender aos públicos com que entramos em contato em cada plataforma. Foco em uma entrega que precisa traduzir os fatos em uma conversa de gaúcho para gaúcho - diz Tiago Cirqueira, coordenador do pilar de esportes da RBS e coordenador da equipe no Catar.
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