sexta-feira, 2 de dezembro de 2022


02 DE DEZEMBRO DE 2022
INFORME ESPECIAL

O papel de um líder

O homem mais rico do mundo, que já foi definido como um ícone da "liderança criativa" e invejado pela forma pouco ortodoxa como conduz os negócios, está dando o que falar. De novo. Depois de ter viajado ao espaço na própria aeronave e arrematado o Twitter (rede social com mais de 200 milhões de usuários) pela bagatela de US$ 44 bilhões, Elon Musk (na foto) virou exemplo... do que não fazer. Pois é.

Na acepção ampla do termo (não estou falando apenas de executivos), líderes são fundamentais na sociedade. São eles (ou elas) os indutores de grandes mudanças e de quebras de paradigma. Pela capacidade de engajar, funcionam como guias em momentos de transformação.

O problema é quando esses faróis - em especial figuras de grande visibilidade midiática - cegam ou emitem sinais errados. Parece ser o caso de Elon Musk.

O novo dono do Twitter fez o contrário do que orientam todas as cartilhas da boa gestão. Para citar apenas um exemplo, mandou um ultimato aos colaboradores por e-mail, dizendo mais ou menos assim: ou você deixa de ser preguiçoso, assumindo uma cultura de trabalho "extremamente hardcore" e virando noites por mim, ou caia fora. Não deu outra: centenas de funcionários pediram demissão no dia seguinte, provocando um baque na operação do negócio. Baita tiro no pé.

Um líder de fato é alguém que inspira. É alguém que não precisa ameaçar os subordinados ou gritar para chegar onde quer. No fundo, é aquele que atrai as melhores pessoas para perto de si, porque personifica um propósito de vida, algo que dê orgulho. Ególatras arrogantes já eram.

Arte gaúcha na terra da Copa

O criador do Mural Lutz - pintado recentemente em homenagem ao ambientalista José Lutzenberger, em Porto Alegre - deixou sua marca no país da Copa do Mundo.

Formado no Instituto de Artes da UFRGS, Kelvin Koubik coloriu a fachada do Centro Cultural Katara, em Doha, em uma ação que teve a parceria da Embaixada do Brasil na cidade. Com elementos da natureza, a obra (veja as fotos) ganhou o nome de Borderless (sem fronteiras).

- Decidi pintar esse tema a partir da perspectiva das aves, afinal, elas não têm fronteiras - conta o artista, que tem ateliê na Vila Flores, na Capital.

O painel tem 10 metros de altura e levou 10 dias para ficar pronto, mais do que o habitual, segundo Koubik, em razão do forte calor no Catar.

JULIANA BUBLITZ

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