13 DE DEZEMBRO DE 2019
INFORME ESPECIAL
UFRGS, na ponta
Pela primeira vez, um trabalho do Brasil foi citado no principal estudo sobre inteligência artificial do mundo. O AI Index - organizado por instituições como MIT, Harvard, Stanford e McKinsey - fez referências a artigos de pesquisadores da UFRGS.
Marcelo Prates, Pedro Avelar e o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Luis Lamb, analisaram as implicações éticas da inteligência artificial, ramo da pesquisa focado no desenvolvimento de mecanismos tecnológicos que imitam a forma de pensar dos humanos. Proteção de dados, direito à privacidade e questões de gênero são alguns dos pontos abordados.
- As pessoas querem saber quem tem acesso aos seus dados e porque, quando reservam um hotel, recebem nas redes sociais sugestões de restaurantes e lojas próximas. Só que a gente ainda não investiga na totalidade os impactos que a tecnologia está causando na humanidade - afirma Lamb.
Fazendo um resgate das publicações das principais conferências e revistas de inteligência artificial desde 1969, o grupo gaúcho comprovou que o volume de trabalhos sobre o tema ainda é pequeno, já que a maioria dos pesquisadores está voltada ao desenvolvimento de tecnologias, e não aos seus efeitos
No embalo
O Brasil também teve destaque no AI Index no ranking dos países que estão tendo o crescimento mais rápido na contratação de profissionais com habilidades em inteligência artificial.
Na lista, que inclui 25 países, o Brasil ocupa a segunda posição. Fica atrás de Singapura e é seguido por Austrália e Canadá. A análise utilizou informações do LinkedIn e identificou que a taxa de contratação para este setor vem aumentando especialmente em mercados emergentes.
TULIO MILMAN
Nenhum comentário:
Postar um comentário