04 DE DEZEMBRO DE 2019
+ ECONOMIA
Vale dos Vinhedos globalizado
Por dois dias, presidentes de quatro países do Mercosul e 18 embaixadores de nações da União Europeia (UE) no Brasil vão se desencontrar em Bento Gonçalves. A missão da chefia da delegação da UE no Brasil (posto equivalente a uma embaixada, só que do bloco) trará ao Estado representantes de Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Finlândia, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia.
O Vale dos Vinhedos está na agenda do final de semana, enquanto os presidentes estarão lá amanhã. Segundo a chefia da delegação, é só uma coincidência. Não há intenção de lembrar do acordo firmado com o bloco europeu. O principal objetivo é trocar informações sobre temas econômicos, comerciais, investimentos, e dar informações sobre as principais políticas europeias, além de manifestar interesse em desenvolver relações comerciais com o Brasil e com o Estado.
R$ 320 milhões é o total dos ativos da Unicred Centro-Oeste RS, que decidiu se expandir pelo país. Em janeiro de 2020, abre a primeira agência fora do Estado, em Recife (PE) - que tem 20 hospitais. Com a expansão, a cooperativa com sede em Santa Maria passa a se chamar Unicred Ponto Capital. Conforme a empresa, foi um negócio de oportunidade.
Nasce a maior fazenda solar do RS
Após cerca de um ano de obras, a rede de ensino La Salle se prepara para operar o que chama de "maior parque de geração de energia solar do Rio Grande do Sul". O investimento é de R$ 9 milhões. O projeto tem duas usinas e deve gerar 2 mil quilowatts (kW). Parece pouco - equivale a 2 megawatts (MW) -, mas as fazendas solares ainda são raras no Estado.
A primeira, em Nova Santa Rita, vai gerar 1,2 mil kW e abastecerá seis instituições da rede na Região Metropolitana, mais uma em Caxias do Sul.
Em área de 1,3 hectare, tem 3,6 mil placas solares. A central solar de Viamão tem capacidade de 800 kW e abastecerá cinco instituições de ensino em Porto Alegre. Ocupa um hectare e tem 2,5 mil placas.
A La Salle estima redução mensal de 60% no custo com energia elétrica nas unidades atendidas. O parque, que ainda terá duas estações meteorológicas, também será usado em estudos e projetos com participação de alunos.
A obra tem financiamento do BNDES, via Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
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