sexta-feira, 2 de outubro de 2020


A propósito...

Na história da humanidade já vivemos outras revoluções que envolveram informação, como as invenções do livro, da imprensa e de meios de comunicação como o rádio, o telefone, a TV, o cinema e tantos outros. Resta esperar que as mentiras tenham pernas e redes curtas e que os meios de comunicação e seus detentores tenham ética e responsabilidade. Resta esperar que autoridades públicas e privadas cumpram seu papel. 
No final o povo, que não é bobo, deve ser soberano e sua voz deve ser a voz de Deus. No embate final a democracia, a liberdade e o bem devem vencer. Melhor utopia que distopia. O povo tem dedos e mentes para bem apertar o controle remoto e os teclados, usar bem o mouse e dar uma resposta a abusos. A inteligência natural precisa se impor. Tomara que ainda dê tempo. 
Jaime Cimenti
 Lançamentos
  • Nada Ortodoxa (Intrínseca, 304 págs., R$ 29,90), de Deborah Feldman, é o livro de memórias que inspirou a minissérie da Netflix indicada ao Emmy, na qual uma jovem judia busca seu lugar no mundo. A obra tem posfácio da autora sobre a adaptação do romance para a minissérie de grande sucesso no período da pandemia.
  • O Sonho da Sombra (Editora Catarse, 72 págs., R$ 20,00), de Demétrio de Azevedo Soster, escritor, pesquisador, professor e jornalista, tem 66 pungentes poemas tendo o pai falecido como tema central. Luís Augusto Fischer disse na apresentação: o livro carrega a sina de olhar para o mundo fotografando tensões, embates, confrontos.
  • Todas as cartas (Editora Rocco, 864 págs., R$ 119,90), reúne correspondências escritas por Clarice Lispector ao longo de sua vida. Cinquenta são inéditas. São cartas para João Cabral de Melo Neto, Rubem Braga, Lygia Fagundes Telles, Mário de Andrade e outros, revelando o tempo que a autora morou no exterior e aspectos da pessoa e da grande escritora.

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