Malharia no shopping
Com investimento de R$ 700 mil, será aberta nos próximos dias a segunda loja da Anselmi em Porto Alegre. Ela ficará no BarraShoppingSul. No primeiro piso do shopping, o espaço de 57 metros quadrados terá toda a linha da malharia e permitirá a retirada no local das compras feitas pela internet.
Quatro funcionários vão trabalhar na operação. Será instalada uma representação de uma árvore com 4 metros de altura, usando mais de 10 mil lascas de madeira de demolição.
A outra loja da marca na Capital fica no shopping Iguatemi. Além dessa, há unidades em Farroupilha, Gramado e Novo Hamburgo.
Recentemente, a criadora da marca, Maria Anselmi, anunciou investimento de R$ 80 milhões na nova sede do grupo, que atua em indústria e varejo. A Anselmi foi criada há 40 anos em Farroupilha, na Serra. A malharia conta, hoje, com três parques fabris, que concentram toda a cadeia produtiva do tricô, da fiação à tinturaria.
Nova unidade de sementes de fumo
A fumageira Alliance One instalará nova unidade produtiva em Passo do Sobrado, no Vale do Rio Pardo. A empresa fará, no local, parte do processamento da semente. É a peletização, quando o grão é revestido para ficar maior para o plantio. Até então, o serviço era terceirizado.
Para preparar a estrutura, foram investidos cerca de R$ 5 milhões. O valor é baixo para um aporte industrial, mas porque a área já é da empresa: no local fica o Centro Global de Pesquisa, Desenvolvimento e Difusão de Tecnologias.
Com inauguração prevista para agosto, a nova planta terá 750 metros quadrados com o processo praticamente todo mecanizado. O recurso será para comprar máquinas e instalar laboratórios. A empresa tem fábricas em Venâncio Aires (RS) e Araranguá (SC).
Carne segura inflação com queda na costela
Para alívio do consumidor, chegou à prateleira a queda no preço da carne de gado, que já ocorria no campo há alguns meses. A redução aparece tanto nas pesquisas de inflação do IBGE e de preços do centro de estudos da UFRGS quanto na cesta básica do Dieese.
Percentualmente, é até pequena. Porém, o item é caro e bastante consumido. Com isso, pesa no orçamento das famílias e, portanto, no cálculo da inflação. Além disso, após altas intensas desde 2019, só de não aumentar já faz boa diferença.
As quedas de preços chegam a, no máximo, pouco mais de 4% na média das pesquisas. A mais intensa, encontrada pela coluna na tabela do IBGE, foi na costela, com recuo de 4,38% em março. Paleta, chuleta e carne moída também caíram.
Mas quais os motivos? Ainda no início da cadeia econômica, houve suspensão temporária de exportação à China e aumento da oferta de animais. Depois, o varejo de alimentos identificou mais carne disponível para trazer de fora do Estado. Porém, nada é mais citado do que a retração do consumo. Menos procura, ajuste no preço.
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