04 DE JULHO DE 2024
POLÍTICA E PODER
Ex-governadores reivindicam apoio federal mais robusto
A cobrança mais incisiva partiu de Simon. O ex-governador disse que as providências anunciadas até agora estão aquém das necessidades e manifestou receio de que jovens migrem para outras regiões em busca de oportunidades.
- O presidente Lula e companhia têm de contemplar que o Rio Grande está um caos. Não estamos pedindo esmola, pedindo favor. Estamos em uma situação em que praticamente não podemos subsistir - frisou.
Para Yeda, há um "emperramento" na compreensão do que aconteceu no RS, apesar dos "movimentos visuais" do governo federal.
- Ainda não está mostrada a capacidade de encarar o fato como acontecido, que é algo absolutamente catastrófico e depende de orçamento.
Em sua participação, Rigotto defendeu medidas mais ágeis na construção de habitações, na recuperação do aeroporto Salgado Filho e no auxílio à manutenção de empregos. Ao mesmo tempo, preconizou a formulação de uma pauta unificada de reivindicações, que una o governo estadual, diferentes forças políticas e entidades.
- Com um falando uma coisa e outro falando outra, enfraquece nossas ações.
Governador entre 1983 e 1987, Jair pregou que o governo federal chancele a contratação de um empréstimo vultoso para a reconstrução.
- Se não houver isso, não vamos recuperar o Rio Grande em tempo hábil.
Último dos cinco a ocupar o Piratini, Sartori também exaltou ações de solidariedade e salientou que a Constituição prevê responsabilidade da União no combate a calamidades.
- Me preocupa muito o grau dilatado da divergência e da partidarização que tomou o tema da recuperação do Estado, inclusive procurando antecipar o processo eleitoral. Vejo muito discurso político de quem deveria ajudar mais, e pouca prática - discursou.
O evento foi mediado pelo presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa. O vice-governador Gabriel Souza também discursou. _
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