
O preço dos biocombustíveis nas bombas
Como esperado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aumentou a mistura obrigatória de etanol na gasolina de 27% para 30%, conhecido como E30, e de biodiesel no diesel de 14% para 15%, o B15. A medida entra em vigor em 1º de agosto.
Como será o impacto ao consumidor? Quanto ao etanol, o governo federal estima queda de R$ 0,20 no preço da gasolina. O presidente do SulpetroRS (sindicato que representa o postos de combustíveis no Estado), João Carlos Dal?Acqua, não chega a falar em diminuição, mas entende que aumento não haverá.
- Poderá desafogar a produção nas refinarias. Mesmo que implique um consumo maior nos veículos, devido à mistura, não será significativo - disse.
Já no diesel, a expectativa é de aumento de preço, tanto pelos postos quanto pelas transportadoras de cargas, avisou o presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no RS (Fetransul), Francisco Cardoso. Ambos também apontam as reclamações quanto à qualidade do combustível nos veículos. Para o diesel, o Executivo federal não divulgou projeção de preço.
O aumento das misturas já era para ter ocorrido, mas o governo federal adiou porque, na época, estava preocupado com a inflação. Agora, é uma forma de desafogar as refinarias, que estão com bastante demanda.
Do ponto de vista de negócios, o Rio Grande do Sul é grande produtor de biodiesel, mas pouco fabrica etanol. _
CEO de saída
Um ano após a posse da nova gestão, Paulo Herrmann deixará em julho de ser CEO do Sistema Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul). Ainda não está definido se o cargo de CEO continuará existindo e, se sim, quem o preencheria. Ele não existia na gestão anterior.
O executivo atuou como braço direito do presidente Cláudio Bier, inclusive na integração do Senai com o Sesi, que hoje ficam no escopo de Susana Kakuta.
Ex-CEO da John Deere, Herrmann ainda prestará consultorias para a Fiergs. Em paralelo, assumirá algum trabalho na área de agronegócio com atuação nacional, mas não foi informado qual. _
Repaginada no súper de 60 anos
Aos 60 anos, a rede Gecepel decidiu reformar seus quatro supermercados em Porto Alegre. Na Avenida Protásio Alves, no Morro Santana, a primeira loja terá a área de vendas mais do que duplicada com um investimento de R$ 10 milhões. A ideia é tocar uma obra por ano, disse o diretor Operacional Paulo Pfitscher. As demais ficam nos bairros Chácara das Pedras, Jardim Botânico e Centro.
- A concorrência está se formando e temos que nos mexer. Vamos melhorar os perecíveis, que são o nosso forte. Carne e pão, por exemplo, o cliente compra todos os dias e é o que nos diferencia. Arroz e feijão é tudo igual. Nosso maior movimento é no final de semana, quando vai muita cerveja e carne - diz o executivo, que é da família dona da empresa.
Por enquanto, a Gecepel não planeja abrir novos supermercados nem entrar no segmento de atacarejos. A rede está com 360 funcionários. _
Se o Guaíba atingir 3m60cm na Usina do Gasômetro, comerciantes do centro de Porto Alegre darão início ao seu "plano de ação" de prevenção contra alagamentos. Segundo o diretor do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA), Carlos Klein, isso inclui retirar ou "subir" (para quem tem estrutura elevada na loja) todas as mercadorias, manequins, móveis possíveis de carregar e equipamentos.
Robô de R$ 150 mil
Custa a partir de R$ 150 mil o Tomi, "robô delivery" colocado no mercado pela TK Elevator, empresa alemã com fábrica em Guaíba. O diretor comercial Eduardo Caram explica que o porteiro coloca a mercadoria no equipamento, que avisa o morador que está subindo, aciona o elevador e, com sensores, desvia de obstáculos.
O software é feito pela brasileira Alabia, a máquina é fabricada na China e a conexão com o elevador é feita na unidade gaúcha. A bateria dura oito horas e a capacidade é para 40 quilos. _
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