terça-feira, 13 de maio de 2014


13 de maio de 2014 | N° 17795
ARTIGO -  Jocelin Azambuja*

Não fiquem nuas, meninas!

Em sua coluna no dia 9 de maio, o jornalista David Coimbra fez uma apologia e um incitamento às meninas, dizendo “Dancem nuas, meninas do Rio Grande, e mostrem que o mundo pode ser divertido”, creio que com base em matérias jornalísticas que têm divulgado as festas em que meninas dançam nuas ou se despem na internet para mandar fotos em redes sociais.

Entendo que o jornalista não pensou profundamente. Vivemos em uma “democracia”, na liberdade de imprensa, na liberdade de opinião e vou dar a minha, esperando que seja publicada.

Na democracia, existem também as regras e os limites, e na proteção da criança e do adolescente foi construída a Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, que busca a proteção de nossos jovens.

Os pais lutam para educar seus filhos, a construir valores familiares, princípios morais e éticos, na formação de suas personalidades e caráter. Mas lutam também contra um liberalismo moral, a internet e redes sociais de difícil controle, as drogas, álcool, maconha, etc., contra a falta de qualidade da educação, contra uma televisão aberta que tudo mostra a qualquer hora e contra tantas outras realidades que deturpam a formação de nossos adolescentes e jovens.

O colunista misturou valores que não fazem parte de nossa sociedade, mulheres com meninas. As maiores de idade têm liberdade de fazer o que quiserem com seu corpo. Mas as meninas, não; para isso se construiu o ECA, para protegê-las!

O leitor que tem filhas, meninas, acha avançado ou legal que suas filhas fiquem nuas ou que bebam até perderem a consciência? Que valores você quer para a sua família? De quais adolescentes e jovens precisa o país?

Mas, claro, país sem educação, com meninas nuas, com bastante droga à disposição de nossos jovens, sem valores éticos e morais, é um país fácil de dominar e manipular, realmente é um país sem futuro. Precisamos nos contrapor a essa visão e lutar pela educação de qualidade, por valores familiares que possam construir um novo Brasil.


*ADVOGADO

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