12 DE OUTUBRO DE 2019
INFORME ESPECIAL
Caindo de maduro
O envelhecimento da população do Rio Grande do Sul pode ser uma boa ou uma má notícia. Depende do que a gente fizer com ela. Entre todas as transformações impulsionadas pela mudança do perfil de idade dos gaúchos, uma é especialmente intrigante: os efeitos no mercado de trabalho.
A edição de sexta-feira de Zero Hora publicou um artigo da diretora de uma rede global de universidades amigas dos 60+, a irlandesa Christine O?Kelly. Ela alerta para as imensas oportunidades que as equipes multigeracionais produzem para as empresas. O desfio é formar gestores preparados para liderar grupos plurais, não apenas nos aspectos mais debatidos nos últimos anos - gênero e raça -, mas também em idades.
Os mais jovens trazem energia e rebeldia. Os mais experientes, ponderação, memória e sabedoria. Seria a mistura ideal, não fossem preconceitos e antigas verdades já caducas, mas ainda presentes. Hoje, dar emprego para alguém com mais de 60 anos é confundido com ato de bondade. Em breve, não contar com grisalhos nas equipes será burrice.
Na verdade, já é.
TULIO MILMAN
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