19 DE OUTUBRO DE 2019
CARTA DA EDITORA
Coragem em cor-de-rosa
Todo ano, nos desafiamos a pensar numa nova abordagem para apresentar um tema tão necessário como o Outubro Rosa. Já falamos sobre as mudanças no tratamento da doença ao longo dos anos, e compartilhamos dicas para melhorar a autoestima durante o período de quimioterapia. Convidamos mulheres que enfrentaram o câncer de mama a escreverem uma carta para elas mesmas às vésperas do diagnóstico. E produzimos um ensaio belíssimo em que as vitoriosas exibiam suas cicatrizes.
Em comum entre todas essas ideias? São as histórias de mulheres como eu e você, que tiveram muita força para buscar a cura e, hoje, compartilham sua batalha para evitar que outras de nós precisem passar pelo mesmo. Mas, desta vez, quisemos ir além. E se contássemos como essas histórias podem ter um final feliz? Afinal, há vida depois do diagnóstico.
De pronto, a repórter Marcela Donini lembrou da história de Alice, que descobriu estar grávida depois de ter ouvido de uma médica que "seus ovários não tinham mais atividade" por conta de uma menopausa precoce, causada pela quimioterapia. Como se vê na bela foto da página 15, a produtora musical espera o filho Miguel, que deve nascer nas próximas semanas. E tem ainda a saga de Débora, que está fazendo um doutorado e se prepara para casar, e da Mariane, que virou triatleta.
Na nossa reportagem especial, você vai conhecer também a Angela, nossa escolhida para a capa desta edição, que descobriu a paixão pelo crochê durante o tratamento e criou uma marca, a Fiaparia Fios. Para além de realizar o próprio sonho, a empreendedora também contribui com a causa do Outubro Rosa e ajuda outras mulheres que, assim como ela, enfrentaram a doença. E estimula uma corrente do bem: os lacinhos que ela segura na nossa foto de capa serão distribuídos em um evento organizado pela sua marca no dia 30 de outubro, com a presença da oncologista Lídia Longhinoti, do Instituto Kaplan. Anote na agenda: será na Love It (Rua Mariland, 884), das 18h às 20h30min.
Neste Outubro Rosa, fica a lembrança para nossas leitoras: já fez o autoexame? Marcou sua mamografia? Que tal, antes de ler a nossa matéria, parar na frente do espelho e verificar se está tudo bem? Como a Marcela conta na reportagem, as chances de cura são de 95% quando a doença é detectada na fase inicial. Não espere o dia seguinte para ter certeza de que está tudo bem com você.
Boa leitura!
thamires.tancredi@revistadonna.com
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