09 DE OUTUBRO DE 2019
+ ECONOMIA
Doce plano de voo
A ampliação do aeroporto Salgado Filho abriu espaço aos passageiros e também para um shopping, que aos poucos, tem configuração definida. Depois da Lojas Renner e da livraria Cameron, é a vez da Lugano, focada em chocolates.
A marca de Gramado acaba de inaugurar espaço em frente ao check in da Latam. É a estreia de seu plano de expansão, com 25 pontos de venda, no modelo de franquia, até o final do ano.
Guilherme Schwingel, diretor da empresa, diz que a escolha do aeroporto foi estratégica, para chegar a todos os destinos. Ainda em 2019, está prevista a abertura de lojas em Holambra (SP), Cascavel e Curitiba (PR) e Blumenau (SC). No próximo ano, planeja entrar em Recife (PE) e Natal (RN).
O objetivo é atingir o número de cem unidades até o final de 2020. A Lugano tem sete lojas próprias, seis em Gramado e uma em São Paulo. A rede tem 500 produtos diferentes, entre chocolates, cafés, cervejas artesanais e lembranças.
Na construção, otimismo com cautela
Sinal de expectativa de retomada na construção civil, Porto Alegre terá um grande lançamento no entorno do Jardim Europa depois de três anos com poucas novidades na área. O Flagship, da RottaEly, tem valor geral de vendas (VGV) de R$ 76 milhões e deve ser entregue em 2022. Pedro Rotta Ely, diretor comercial da empresa, diz mirar em público jovem, com apartamentos de um a três dormitórios, áreas entre 45 e 83 metros quadrados, e preços entre R$ 380 mil e R$ 450 mil.
- Estamos vendo reação em número de lançamentos e vendas em São Paulo, que é um mercado sinalizador. Mas há cenário de cautela, então somos otimistas com cautela.
Na atuação da empresa, isso se traduz na decisão de investir em bairros já consolidados, "imunes à crise", na descrição do executivo, para correr menos riscos. Ele cita Petrópolis, Tristeza e Menino Deus como exemplos.
Neste ano, a RottaEly, que se descreve como uma empresa de médio porte, está com sete canteiros abertos em Porto Alegre, ou 70 mil metros quadrados de obras. - Sempre se leva quatro anos entre aquisição de terreno e entrega no Brasil, e o país passa por uma ou duas crises nesse período - afirma o executivo.
MARTA SFREDO
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