terça-feira, 19 de dezembro de 2017


19 DE DEZEMBRO DE 2017
ARTIGO

SEGURO CONTRA FOFOCA

A prescrição indicada contra notícias falsas, plantadas de forma mal-intencionada ou simplesmente uma fofoca repassada sem preocupação com checagem tem sido o reforço do jornalismo responsável, praticado por profissionais conscientes. A certificação e a curadoria dos meios de informação reavivam o papel do jornalista. 

Este cuidado com a qualidade e a precisão está presente na trajetória de 82 anos, completados hoje, da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). A defesa da atuação do bom jornalismo na comunidade gaúcha foi bandeira desde seu primeiro presidente, Erico Verissimo, e foi continuada, com zelo, por seus sucessores.

Quando a ARI finaliza um ano de mudança em sua direção, temas essenciais do jornalismo voltam à discussão neste cenário polarizado de início de século. Nossa resposta é que o exercício da profissão exige qualidade, lisura e isenção em nome da democracia e da justiça. São atitudes que devem acompanhar, sempre, o repórter na busca de conteúdo.

No dia da entrega de seu mais cobiçado troféu, o Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo, a associação que existe desde 1935 revalida princípios e se prepara para divulgar os vencedores de reportagens e outros trabalhos jornalísticos com renovada confiança. Seguiremos alertas, com nosso time de associados. Vamos incentivar esse propósito com os universitários que representam a renovação do mais fundamental compromisso, a defesa da prática do jornalismo responsável.

Jornalista, professor da PUCRS e presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) - LUIZ ADOLFO LINO DE SOUZA

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