sábado, 30 de junho de 2012



01 de julho de 2012 | N° 17117
CELIA RIBEIRO

Tons terrosos nos buquês

Muitos casamentos são realizados em julho, aproveitando o período de férias de inverno. Acompanhando a moda atual, surgem buquês de flores coloridas naturais, típicas da estação, salientando o traje branco da noiva. A cor das flores pode combinar com a dos sapatos, outra tendência chique, válida também para os raminhos das damas de honra.

Muriel Dalla Vecchia (www.floradesigneflores.com.br, tel. 8423.0201) tem criado buquês invernosos de efeito, em linhas minimalistas, que agradam às noivas modernas e àquelas que estão comemorando aniversário de casamento.

Duas tendências podem ser seguidas: flores em tons quentes e terrosos como contraponto às baixas temperaturas, ou flores em branco, que remetem à neve e às geadas. Callas, flores muito parecidas aos copos de leite, um clássico do estilo Art déco, compõem buquês da estação, em tons terrosos, amarelo e vinho.

As orquídeas, nas cores mais variadas, são harmonizadas com buquês em pot -pourri ou miscelânea de verdes e flores multicoloridas. Pode-se, ainda, contar com a plena floração das peônias em vermelho e violeta. Outro recurso para usar o branco tradicional nas flores de um buquê ou arranjo floral é a mistura com galhos verde-escuros. Na opinião de Muriel, o buquê não precisa estar inserido no estilo da decoração ambiental, mas pode repetir uma flor ou verde aquecendo o ambiente.

- Acenos entre as sorridentes presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff no momento em que tiravam a foto oficial dos dirigentes de países estrangeiros que compareceram à Rio+20, com três estadistas entre elas de pé na primeira fila, mostram que as duas sul-americanas, que comandam respectivamente Argentina e Brasil, ainda não se imbuíram da parte formal de sua funções. Na foto, que percorreu o mundo, o presidente Hollande, da França, olha para Kirchner com um sorriso de ironia.

- É a segunda vez que elogio o manual de etiqueta urbana do Trensurb, um meio de educação de seus usuários, seguindo o preceito “não faças aos outros o que não queres que façam a ti”.

A recomendação de andar sempre pela direita, especialmente nos cruzamentos de pedestres, ainda é pouco seguida, inclusive pelos motoristas. Um exemplo é a saída do estacionamento do Supermercado Nacional, na Rua Carazinho, onde os carros entram pela esquerda, à frente de quem se posiciona para sair pela direita.

Coxinhas do Segundo Império

Comíamos uma coxinha de galinha, Marha Fortuna e eu, quando ela me contou a história deste petisco tão brasileiro, cuja origem está na cozinha da família imperial. O filho mais velho de D. Isabel e do Conde D’Eu, Pedro Augusto, era um menino nervoso e inapetente, que adorava as coxinhas de galinha preparadas pela cozinheira da Fazenda Monte Azul, em Limeira, São Paulo.

Um dia, faltaram coxinhas, e a cozinheira resolveu moer todas as carnes da ave e apresentar uma nova coxinha de galinha. Em 1883, D. Pedro II foi à fazenda visitar a filha e os netos e ficou encantado com a tal coxinha macia e crocante, pedindo a D. Teresa Cristina que anotasse a receita para ser entregue ao cozinheiro da cozinha imperial, no Rio de Janeiro. Essa historinha verídica é contada pela pesquisadora Nadir Cavazim no livro Histórias e Receitas.

Pitigrilli, romancista italiano, autor de A Loira Dolicocéfala, escreveu com irreverência um livro fundamentado em regras de boas maneiras: Não se Come Frango com as Mãos. Ele diz que quem não tem coragem de enfrentar garfo e faca nesta difícil missão segura a asa com um guardanapo descartável.

As coxas de galinha comem-se facilmente com garfo e faca, respeitando o recheio cremoso com queijo Catupiry. Sua mais feliz combinação é com salada verde e cerveja gelada – cozinha de boteco.

Convite cerimonioso

“Fui convidada para uma festa de aniversário de uma pessoa nada íntima e vou telefonar agradecendo com uma desculpa por não comparecer. Preciso mandar presente?” RUTH

– Às vezes, um convite feito pela primeira vez por alguém pouco conhecido dá ensejo de encontrar pessoas interessantes e abrir o leque de relacionamento também com esse anfitrião. Pense nisso. Se comparecer à festa, mande flores. Caso contrário, basta telefonar ou enviar um cartão antes se desculpando.

Mochila no trem

“Sigo as recomendações do guia de etiqueta do Trensurb, mas não consigo passar a mochila que carrego às costas para levar como bolsa de mão.” RENAN

– Uma questão de hábito. Você já levou um encontrão pelas costas de alguém com mochila? Então sabe que pode machucar. Procure usar primeiro a mochila a tiracolo, mantendo-a sob controle junto ao corpo, como uma bolsa grande.

Sapatos no inverno

“Chegou a fazer 29°C no início de junho e usei sandálias de tirinha. Deve-se seguir a pauta da estação fria, mesmo com calor?” URSULA

– A temperatura age, sim, sobre o conforto dos pés, e uma sandália não nos choca se estamos no inverno, mas a temperatura é de verão.

Teresa Gureghian, gaúcha radicada no Rio de Janeiro que se consagrou nos anos 80 com a marca Teresa Gureg de calçados, marcou presença na Rio+20, voltando ao mercado com uma amostra da sua coleção de sapatos sustentáveis, feitos em fibra de milho e soja. Certamente motivará também o comércio exterior nos calçados de verão.

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