Das 3 atividades mais afetadas pela crise, só construção segue em queda
Das três atividades econômicas mais afetadas pela recessão, apenas a construção civil se manteve em queda no segundo trimestre deste ano.
As outras duas -a indústria de transformação e o comércio- já apresentam crescimento da renda em 2017, segundo os dados recém-divulgados pelo IBGE.
Se considerado o início do ciclo recessivo no segundo trimestre de 2014, conforme os critérios da Fundação Getulio Vargas, a construção amarga encolhimento de 21% em três anos.
O desempenho, digno de uma depressão econômica, está diretamente relacionado ao colapso das contas do governo, que derrubaram as obras públicas, e aos escândalos de corrupção que atingiram as grandes empreiteiras.
A indústria de transformação, que acumulou queda de 18,7% até 2016 (moderada agora para 17,7%), já vinha em crise antes de 2014, com dificuldades para competir com a produção estrangeira.
O comércio teve melhora expressiva no segundo trimestre, mas sua renda ainda é 15,6% menor que a do primeiro trimestre de 2014.
Sua recuperação é a mais promissora, devido à queda da inflação e dos juros, além do avanço gradual do emprego.
Juntas, as três atividades representam 29,8% do Produto Interno Bruto, a medida da produção e da renda total do país.
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