quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


12 de dezembro de 2013 | N° 17642
PAULO SANT’ANA

Nossas pegadinhas

Fiz um sério atrito ontem com meu incansável motorista José Ricardo Vaz. Logo após a fricção, abracei-o e prometi a ele: “Nada vai nos separar, não há o que possa nos desunir”. Bonito.

O talentoso apresentador da RBS TV Maurício Saraiva apresenta agora no sábado, às 12h50min, o programa Botequim do Maurício, para o qual fomos convidados eu e o ex-goleiro Mazaropi, quando vamos relembrar o aniversário de 30 anos da conquista do Grêmio em Tóquio.

O Maurício é grande fã de sambas e conhecedor do metiê de morro, vou fazer-me acompanhar no programa pelo conjunto Estandarte do Samba, músicos ligados a esse ritmo empolgante, mais a cantora que é filha do saudoso solista Ademar Silva.

O programa será levado a efeito num excelente restaurante japonês na Rua Félix da Cunha nº 641. Nunca entendi uma coisa: como é que sempre se vendem nos carrinhos de pipocas um tipo salgado e outro doce?

Mas por que o doce? Pipoca tem de ser salgada, pipoca doce é o mesmo absurdo que se comesse salada de fruta salgada, embora os vendedores queiram com ela atingir o público infantil.

Outra coisa maravilhosa que no entanto nunca entendi é que pipoca casa com cinema. Eu, há 60 anos, só como duas coisas quando vejo filmes: pipocas e balas de goma.

Falar em cinema, fui autor de uma façanha quando era guri: eu consegui entrar na sala de projeção com uma galinha viva escondida debaixo do braço.

Foi no Cine Miramar, no Partenon, hoje extinto. Em meio ao filme, subi até o mezanino e de lá atirei a galinha voando sobre o auditório: o cocoricó da galinha e a sua imagem projetada pelo foco na tela, com as asas batendo causou um alvoroço indescritível.

Outra peraltice que realizávamos naquela época: não havia fogão a gás, então todos usavam fogão a lenha.

Nós telefonávamos para as serrarias e pedíamos 10 talhas de lenha a serem entregues em endereços existentes.


Os caminhões derrubavam defronte às casas escolhidas por nós aquela montanha de lenha nas calçadas. Mas ninguém tinha pedido nada naqueles endereços. E nós desatando de rir daquela pegadinha geradora de grande confusão.

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