sábado, 9 de novembro de 2013


09 de novembro de 2013 | N° 17609
PAULO SANT’ANA

Dilma deu boa

Não há como negar que a presidenta Dilma Rousseff tem dado atenção reverencial ao Rio Grande do Sul.

Agora mesmo, está levando à frente a nova construção da ponte sobre o Guaíba, um sonho acalentado pelos gaúchos.

E a mesma Dilma Rousseff vem empurrando goela abaixo de muita resistência passiva a construção do metrô em Porto Alegre, obra de fundamental importância para nossa capital, eis que estamos ingressando num engarrafamento monumental.

Devemos ser por isso agradecidos a Dilma. E o interessante é que ela não nasceu no Rio Grande, ela é mineira de nascença. Mas, de afeição e adoção, ela inquestionavelmente é gaúcha.

Obrigado, presidenta!

Tenho lido sempre os e-mails que os leitores me mandam, é óbvio que não consigo respondê-los pelo volume industrial em que consistem.

Mas leio todos, até mesmo aqueles que me ofendem implacável e grosseiramente.

É óbvio que também leio os e-mails que me elogiam. Dou muita atenção a todos, e alguns, embora não os aproveite na coluna imediatamente, ficam gravados em minha memória e de alguma forma mais adiante me aproveitarei deles.

Gosto de gemada, não gosto de uísque. Gosto de aipim, detesto nabo.

Gosto de chuchu, não gosto de berinjela. Gosto de iogurte, não gosto de melado.

Gosto de churrasco, não gosto de paella. Gosto de cigarro, não gosto de charuto.

Gosto de pitanga, não gosto de coquinho. Gosto de camarão, detesto lula.

Gosto de vinagre, não gosto de vinagre balsâmico. Gosto de pife-pafe, não gosto de canastra.

Gosto de mulher, não gosto de homem. Gosto de pensar, não gosto de refletir.

Gosto de aprender, detesto desaprender. Gosto de insistir, não gosto de desistir.

Gosto de perdoar, não gosto de inculpar os outros. Gosto de amar, detesto fazer uma coisa que alguma vez faço: odiar.

Gosto de ser condescendente, não gosto de ser maria vai com as outras.

Gosto de merengue, não gosto de cachaça. Gosto de cerveja e vinho, não gosto de conhaque e rum.


Gosto (ou gostava) de orgasmo, e é evidente que não gosto de sofrer. E, nesse ponto, acho esdrúxulo que os masoquistas gostem de obter orgasmo pelo sofrimento.

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