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sexta-feira, 16 de maio de 2008
João Domingos 16/5/2008 - O Estado de S. Paulo
É melhor um filho vivo no colo de outro
Marina usa passagem bíblica sobre rei Salomão para ilustrar sua demissão
Na imagem que construiu para sua demissão - a de imolar-se para salvar a política ambiental do governo -, a ex-ministra Marina Silva recorreu a uma famosa passagem bíblica que busca relatar a sabedoria do rei Salomão, herdeiro do trono de Davi. “É melhor um filho vivo no colo de outro do que tê-lo jazendo no próprio colo.” O filho, no caso, é a política ambiental. Marina é evangélica.
De acordo com essa passagem bíblica, duas mulheres que se diziam mãe de um mesmo menino foram até o rei Salomão para que resolvesse o impasse.
Como as duas afirmassem categoricamente que eram a mãe, Salomão pegou a espada e ameaçou partir a criança ao meio, para entregar um pedaço a cada uma delas.
Diante disso, uma das mulheres renunciou à maternidade e atirou a criança no colo da outra. Salomão deu-lhe então o menino, reconhecendo que só o amor de mãe verdadeira a levaria a renunciar ao filho, para salvá-lo.
A ex-ministra disse que aprendeu muito no Ministério do Meio Ambiente. Por isso, prometeu, na tribuna do Senado, continuar lutando para que não haja retrocesso na política ambiental, mas sem sectarismo.
“Se o deputado Caiado (Ronaldo Caiado, do DEM de Goiás, ruralista) tiver uma boa proposta, vou julgá-la no mérito, não no preconceito.”
Marina disse que chegou a fazer boa parceria com o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), tido como um dos maiores adversários da política ambiental do governo.
“Nós fomos para Bali (Indonésia, para conferência mundial sobre meio ambiente em 2007). Eu dizia sempre para ele:
deixa comigo a parte da política ambiental que gera desgastes e toque a que gera frutos políticos’. Se ele rompeu comigo, foi um rompimento unilateral.”
Ela se gabou de nunca ter deixado vazar suas brigas com ministros. “Hoje posso dizer que tive discussões muito acaloradas com o ex-ministro Ciro Gomes (Integração Nacional).
Mas consegui convencê-lo a reduzir a vazão da transposição do Rio São Francisco. Sei o quanto ele sofreu para trabalhar com sua equipe e reduzir a vazão. Ganhamos todos.”
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