08 DE JANEIRO DE 2020
CHAMOU ATENÇÃO
Cinco anos de um massacre
A França recordou ontem as vítimas do massacre do Charlie Hebdo, ocorrido há cinco anos e que marcou o início de uma onda de ataques jihadistas no país. Cem pessoas reuniram-se em frente às antigas instalações do semanário satírico, no centro de Paris, onde, em 7 de janeiro de 2015, dois jihadistas, os irmãos Sherif e Said Kouachi, invadiram a redação da revista e mataram 12 pessoas, entre funcionários e artistas.
O semanário tornou-se alvo depois de publicar vários desenhos ironizando o profeta Maomé, em 2012, 2011 e 2006. Os irmãos afirmaram ter agido para se vingar da publicação das charges, consideradas ofensivas por alguns muçulmanos.
As cerimônias de homenagem, que incluíram leituras comemorativas, placas, coroas de flores e minutos de silêncio, foram muito sóbrias, a pedido das famílias das vítimas. Os atos envolveram vários membros do governo, incluindo a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
Outras homenagens estão agendadas para amanhã em frente a um supermercado kosher, onde, dois dias depois do crime no jornal, um cúmplice dos irmãos Kouachi, Amedy Coulibalu, matou quatro pessoas, todas judias, depois de torná-las reféns.
A série de atentados terminou com o ataque mais sangrento de todos. Na noite de 13 de novembro de 2015, três comandos terroristas coordenaram ataques em um estádio de futebol, em bares e restaurantes em Paris e no salão de espetáculos Bataclan, o que deixou ao todo 130 mortos.
CHAMOU ATENÇÃO
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