14 de maio de 2011 | N° 16700
NILSON SOUZA
Tuítes e dúvidas
Por que o homem que nasceu com seis dedos em cada mão optou por roubar, se poderia ser um virtuose do piano ou o melhor digitador do país?
O motorista que buzina no engarrafamento de trânsito acredita que o barulho resolve ou só quer mostrar que é mais estúpido do que os outros?
Não seria melhor substituir todo o Código Florestal por um único princípio dos índios americanos: “A natureza não é para nós, ela é parte de nós”?
Em vez de fazer uma lei para proibir palavras estrangeiras, não seria mais adequado tentar revogar a sentença condenatória ao analfabetismo?
Serão também maus aqueles que não acham justo nem digno festejar a execução de um homem mau, ou o que mudou foi o significado de civilização?
Uma campanha para desarmar espíritos e disseminar a tolerância não seria mais eficiente do que a compra de armas enferrujadas com dinheiro público?
Inspeção veicular é uma urgência ambiental, um recall para todas as marcas ou apenas um novo pretexto para meter a mão no bolso do contribuinte?
Será que os treinadores-ídolos lembraram-se de escalar para o jogo de amanhã um craque que pode vestir as duas camisas, chamado Espírito Esportivo?
Terá razão o escritor Peninha quando, dos píncaros da sua irreverência, afirma que o Twitter é a melhor ferramenta para quem não tem nada a dizer?
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