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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
09 de fevereiro de 2011 | N° 16606
PAULO SANT’ANA
Deus, ímã oculto no infinito
Um dos mais deliciosos orgulhos que tenho é o de ver comunicadores repetindo frases ou expressões que criei.
Vou dar um exemplo, seguidamente há pessoas aqui no RS que pronunciam a seguinte frase que criei ou tornei publicamente insistente: “A banca paga e recebe”. Como sou dado a apostas, não é difícil perceber que a propagação do adágio se deve a mim.
Mas agora não é adágio, é frase criada por mim: “O suicídio é um dever”. Canso de ver comunicadores repetindo essa minha frase, como se fosse deles.
E, por fim, uma outra frase minha, que afinal vem a ser o motivo desta coluna: “A maldade não tem limites”.
É impressionante a capacidade humana de cometer maldades.
E digo mais: na maioria das vezes, as pessoas cometem maldades sem se aperceberem de que seus atos estão carregados de agressão aos seus semelhantes.
Ou seja, são maus, sem consciência de que estão sendo maus.
Eu sei que a maldade, como a bondade, é intrínseca aos seres humanos.
Mas o que eu quero esclarecer é que há pessoas más que no entanto se julgam boas. E não veem mal nenhum em praticar o mal.
Aí é que eu pergunto: se uma pessoa não sabe que é má, ela é culpada da sua maldade?
Existe um princípio de Direito Penal que diz não livrar o autor de um delito o fato de que ele desconhecia que aquilo que fez era crime.
Por esse princípio, o mau que não sabe que é mau mesmo assim tem de ser considerado culpado de sua maldade.
A DCS é uma das 50 principais agências de publicidade do Brasil e tem sede em Porto Alegre. Ela acaba de fazer uma pesquisa abrangente em todo o Rio Grande do Sul, perguntando aos gaúchos sobre seus costumes e preferências.
Indagou, por exemplo, em todas as regiões do RS, quais eram os artistas preferidos dos pesquisados.
O resultado na região sul do Estado foi o seguinte, como artista mais lembrado: 1º lugar, com 25% de preferências, Paulo Sant’Ana; 2º lugar: Elton Saldanha (17%); 3º lugar: Erico Verissimo (12%).
Vejam que o grande Erico Verissimo, falecido há décadas, continua tendo sua lembrança insistida nas mentes e nos corações dos gaúchos.
Eu fico muito orgulhoso deste resultado.
Eu só queria saber do destino, da Providência ou de Deus se cumpri a contento na vida a missão que me foi designada.
Não é da preocupação dos meus leitores e leitoras essa questão?
Será que a gente foi bem-sucedido no que fez da vida? Será que poderíamos ter sido melhores ou acaso não cumprimos com nossas obrigações existenciais?
Se existe um ímã, Deus, oculto no infinito, e se tem dois polos a alma, a crença e a razão, se a crença é o luar da nossa intuição, e se a razão acaba onde a crença principia, neste emaranhado filosófico a que somos submetidos, será que cumprimos com nossos deveres ou fomos relapsos?
Não sei. É preciso um introspectivo exame de consciência para podermos ser isentos na opinião sobre nós mesmos.
Da minha parte, acho que fui personagem de estrondosos sucessos e ao mesmo tempo de estrepitosos fracassos.
Recebi e reparti com colegas meus uma delícia incomparável: merengues recheados de ovos-moles. Quem me mandou foi uma fabricante particular: dona Maria, telefone 9969-1244.
Já encomendei e vou pagar por duas caixas. Que delícia!
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