02 DE SETEMBRO DE 2023
vELHO CASARÃO
Um ano após ultimato de Melo, Olímpico segue abandonado
Há pouco mais de um ano, uma manifestação do prefeito de Porto Alegre trouxe resquício de esperança aos gremistas e moradores do bairro Azenha. Sebastião Melo tentava resolver o impasse que envolve a área do estádio Olímpico. Na ocasião, anunciou que o atual regime urbanístico do imóvel seria revogado se o terreno continuasse abandonado. O prefeito, inclusive, estabeleceu período de 12 meses para que as ações fossem tomadas.
Em setembro de 2022, um projeto de lei foi protocolado na Câmara com este objetivo. A matéria ainda está tramitando na Casa. Se houver alteração no regime urbanístico, o valor do terreno acaba diminuindo. Se mesmo assim nada for feito, Melo sugeriu até que a prefeitura pudesse desapropriar a área e vendê-la.
O prazo passou, e o terreno segue do mesmo jeito que estava em agosto de 2022. O Olímpico é motivo de preocupação para os moradores das redondezas. Eles alegam falta de segurança na região em razão do abandono.
O Grêmio vem buscando articular solução para o problema com as empresas Karagounis e OAS 26. O foco principal é fazer a troca de chaves entre as partes. Hoje, o Grêmio é o responsável pelo Olímpico. Já as duas empresas são as proprietárias do terreno da Arena.
Justiça
No Rio Grande do Sul, o processo é debatido na Justiça. Decisão de junho reafirma que a construtora OAS é a responsável pela realização das obras no entorno da Arena do Grêmio. Se a decisão for mantida, caberá à prefeitura e ao Ministério Público buscar o ressarcimento dentro da recuperação judicial da OAS.
Além disso, os bancos financiadores da construção da Arena se movimentaram. Banrisul, Banco do Brasil e Santander cobram R$ 226,39 milhões por terem liberado recursos para a construção. E a Justiça de São Paulo determinou a penhora do novo estádio.
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