02 de janeiro de 2011 | N° 16568
COMPORTAMENTO
Tempo de delicadeza
Há pouco tempo estava em cartaz nos cinemas brasileiros um outro olhar sobre a relação da humanidade com os problemas e com a alegria. O filme era A Suprema Felicidade, do cineasta e jornalista Arnaldo Jabor.
Quando começou a escrever o roteiro, a história da adolescência e das muitas descobertas do personagem Paulo, Jabor tinha em mente lembranças da própria infância, “um tempo de delicadeza, mais esperança e mais certezas”, como descreve.
“Não sei se a felicidade era mais fácil, mas era certamente mais simples”, constata. Dos 8 aos 18 anos, o protagonista, Paulo, apaixona-se, decepciona-se, apaixona-se de novo, conhece a noite carioca, aproxima-se do pai, de quem sempre fora distante.
No fim das contas, percebe que a felicidade pode estar nas menores coisas, nas pessoas, nos lugares e pode mesmo durar alguns minutos, o que não a diminui.
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