terça-feira, 26 de abril de 2022


26 DE ABRIL DE 2022
NEGÓCIO DE US 44 BILHÕES

Incerteza sobre políticas da rede

O novo acionista do Twitter defende uma rede social com menos restrições e pautada na liberdade de publicação de ideias pelos usuários. Na prática, a aquisição de Musk pode alterar as regras de controle de desinformação da plataforma. Hoje, o Twitter coíbe, por exemplo, a propagação de informações enganosas sobre a covid-19 ou publicações que manipulem ou interfiram no processo eleitoral.

O grupo progressista Media Matters for America advertiu que o ex-presidente Donald Trump, suspenso do Twitter no ano passado, depois que apoiadores seus invadiram o Capitólio, pode retornar à rede se a compra de Musk for aprovada. "Qualquer negociação para vender o Twitter a Musk deveria incluir mecanismos claros e vinculantes para defender e manter os atuais padrões da comunidade" da rede social, "incluindo a expulsão daqueles que violam esses padrões", havia dito o presidente do grupo, Angelo Carusone.

Musk também poderia tentar tornar o Twitter mais lucrativo e aumentar o número de usuários da rede. Ele já sugeriu mudanças na fórmula de assinatura paga da rede social Twitter Blue.

Procurada pelo jornal Estadão, a assessoria do Twitter não informou, até a publicação desta reportagem, se há alterações previstas nas políticas da plataforma após a aquisição por Musk.

Brasil

No Brasil, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro comemoraram nas redes sociais a aquisição do Twitter pelo bilionário. O movimento foi acompanhado pelo próprio presidente, que compartilhou na plataforma a publicação em que Musk defendeu a "liberdade de expressão".

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