04 DE AGOSTO DE 2023
POLÍTICA +
Tarde demais para chorar por Zanin
Incontáveis críticas foram feitas ao presidente Lula quando a indicação de seu advogado, Cristiano Zanin, era apenas uma possibilidade. Lula deu de ombros, formalizou a escolha e o Senado a aprovou.
Ontem Zanin tomou posse como substituto do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou. É tarde para vociferar contra a sua indicação.
Goste-se ou não, essa é a regra do jogo: o presidente escolhe e só o Senado pode barrar uma indicação. Zanin preenche os requisitos exigidos na Constituição. Como seus demais 10 colegas, foi escolhido porque goza da confiança do presidente.
É o melhor critério? Não é. Só o Congresso pode mudar.
Por maioria de votos, o TCE emitiu ontem parecer favorável à aprovação das contas do governo Eduardo Leite em 2021. A palavra final sobre o balanço financeiro caberá à Assembleia.
À espera do julgamento de um recurso no TSE, o ex-prefeito de Cachoeirinha Miki Breier cogita concorrer a vereador em 2024, caso consiga suspender a inelegibilidade imposta pelo TRE.
A baixaria na eleição do Conselho Regional de Medicina (Cremers) é tanta que expõe a imagem dos médicos. Parece briga de diretório acadêmico. A pedido da chapa 1, a Comissão Eleitoral impugnou duas das três chapas concorrentes.
CPI das escolas inicia trabalhos
A primeira das duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que busca investigar supostas irregularidades em compras feitas pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) já tem data para começar. O encontro inicial da CPI que será presidida pela vereadora Mari Pimentel (Novo) ocorrerá na segunda-feira, às 10h, no plenário da Câmara Municipal .
Para a primeira reunião, a expectativa é que a Comissão defina o relator, o vice-presidente e as regras para o funcionamento do grupo. Já a segunda CPI, que terá a presidência do vereador e líder do governo Idenir Cecchim (MDB), ainda não tem data para ser instalada.
Os críticos das obras no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho precisam ser mais claros em relação aos pontos que consideram problemáticos. O Estudo de Viabilidade Urbanística de um empreendimento é diferente do projeto executivo, mas não pode ser tão diferente que desfigure a proposta original. Todos precisam melhorar a comunicação.
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