quarta-feira, 16 de janeiro de 2019


16 DE JANEIRO DE 2019
ARTIGOS

AS ESTRELAS DO MUNDO



Falar das mulheres é retratar o empoderamento. Se eu fosse empreendedora, eu diria: as mulheres são uma potência mundial. Penso não ter me equivocado em alinhar essa lógica a um entendimento desta era das commodities e de marcas cada vez mais superlativas, mas não posso deixar de falar delas no Direito e de tudo que já conquistaram também no campo jurídico.

Lembrei-me então, que as mulheres ganharam mais voz, através da Lei Maria da Penha. Que o feminicídio está cada vez mais comentado na sociedade, ainda que impregnado de tristeza e alinhado ao silêncio de muitas que sofrem caladas, quando há ajuda, ainda que modesta, nos órgãos públicos. Mas de nada adianta sofrer e viver ameaçada sem que isso se torne consciente para quem de fato deve protegê-la. A alienação parental que o diga. O Direito Civil se conectou com mais essa triste mazela social e fez da lei a dignidade jurídica que tanto se esperava.

Me permiti ir além e dizer, por outras esferas do Direito do Trabalho, que as mulheres conquistaram espaços nobres, como empreendedoras, empregadoras e fizeram da união de esforços um espaço crítico, para serem livres também nisso.

Pode ser em casa, como líderes, diaristas, voluntárias, assalariadas, ou até mesmo conduzindo as leis, no STF. Tem brilho próprio. Conquistaram o espaço único de poder se expressar, dizer o que pensam, e o mundo está tendo dificuldades de compreender isso. Vieram para ficar, demonstram paixão no que fazem e têm no direito, uma expressão do que acreditam.

Eu descobri tudo isso depois de conviver com muitas, nos mais variados ambientes profissionais, nas esferas jurídicas, e claro, entender que sempre é tempo de aprender com elas e com grandes nomes do Direito, sobre as mulheres.

Não por acaso, só o conhecimento é que nos diferencia. E acrescento a máxima de que compartilhando-o, as pessoas também podem ouvi-lo e entender, sim, que as mulheres têm um grande potencial a ser conquistado. Podem liderar o mundo se quiserem. São transformadoras sociais, econômicas e brilham como as estrelas.

RONIZE DAMASSINI

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