sexta-feira, 12 de dezembro de 2025



12 de Dezembro de 2025
CARPINEJAR

O tesouro escondido

Há quem acredite que o mal é irreversível ao se deparar com algumas notícias desta semana em Porto Alegre: mulher encontrada morta no lixo, homem baleado no ônibus. As tragédias vão nos dessensibilizando até perdermos a fé na humanidade.

Estamos carecendo de um espaço para os projetos de vida, para as utopias, para as descobertas pessoais. É como se não tivéssemos tempo para nada, porque vamos atrás do que realmente importa longe de nós.

Santo Agostinho, no fim de sua jornada, em suas Confissões, deu-se conta do erro: Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava fora!

Na mesma linha, um de meus autores prediletos, o filósofo e pedagogo austríaco Martin Buber (1878-1965), naturalizado israelense, um dos maiores pensadores da inteligência judaica, a ponto de falar e escrever em hebraico e ídiche, resgatou uma parábola popular em seu livro Histórias do Rabi (Perspectiva).

Ela nos diz muito sobre esta virada de ano, em que nos detemos numa listagem de nossas realizações em 2025 e intenções para 2026, e nos sentimos frustrados pelas iniciativas inacabadas, deixadas pela metade.

Certa vez, o Rabi Eisik de Cracóvia recebeu um sonho insistente. Uma voz poderosa e tonitruante o orientava a viajar a Viena, pois sob a ponte que levava ao palácio haveria um tesouro secreto, destinado ao seu usufruto. O sonho repetiu-se por três noites consecutivas. Eisik, pobre e idoso, decidiu seguir o chamado. Vendeu o pouco que tinha e partiu para atravessar a longa estrada.

Ao chegar a Viena, topou com a ponte cercada de guardas. Passou horas rondando, sem coragem de cavar. Quando finalmente manuseou a pá e revolveu a terra com sofreguidão, seus movimentos indiscretos despertaram suspeita e alarido. Um dos soldados se aproximou:

- O que o velho caça aqui? Eisik, tomado pela sinceridade de quem foi pego em flagrante, entregou-se:

- Tive um sonho. Sonhei que um tesouro estava enterrado no subterrâneo desta ponte. O soldado caiu na gargalhada: - Que inútil! Se eu acreditasse em sonhos, teria me deslocado a Cracóvia há semanas! Outro dia, sonhei que existia um tesouro escondido na casa de um pobre judeu de nome Eisik, debaixo de seu fogão. Imagine só! Eu indo a Cracóvia para quebrar o fogão de um desconhecido, por causa de uma fantasia.

Eisik, ao ouvir seu próprio nome, entendeu tudo. Agradeceu, voltou para sua cidade, levantou o solo da cozinha de sua residência e localizou a fortuna. O que Buber expõe na narrativa é que a verdadeira revelação acontece quando reconhecemos o tesouro que permaneceu presente e incógnito onde vivemos.

É desenterrar a si mesmo da necessidade de ser visto e amado pelos demais, começando pelo autocuidado. É privilegiar a família e os momentos raros e efêmeros que nos são concedidos junto a ela.

O que ansiamos na distância está, paradoxalmente, no nosso interior e no nosso lar. Empreendemos travessias, suportamos privações, descrenças, humilhações para enxergar e praticar o óbvio. A tampa de vidro de um fogão também é um espelho. A grandeza sempre vem disfarçada de simplicidade. 

CARPINEJAR

12 de Dezembro de 2025
OPINIÃO RBS

OPINIÃO RBS

Estrangulamento - financeiro no campo

São alarmantes os dados sobre o endividamento e a inadimplência no campo apresentados nesta semana pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Exigem atenção incomum. É preciso um exame detalhado sobre quais medidas adicionais podem ser articuladas para aliviar a situação financeira dos produtores e, olhando à frente, estudar formas de evitar que crises semelhantes se repitam. Assusta ainda mais o caso do Rio Grande do Sul, onde estão os piores índices do país.

O levantamento da CNA, com base em estatísticas do Banco Central (BC), aponta que, em junho, o Estado era responsável por 27% de toda a dívida rural do Brasil e a inadimplência chegava a um quarto das operações. É uma proporção preocupante diante do peso da agropecuária do RS no contexto nacional. No ano passado, o Estado participou com apenas 8% do Valor Bruto da Produção (VBP), de acordo com o Ministério da Agricultura.

É notório que no RS o quadro é mais dramático em função da sequência de eventos climáticos extremos, como enchentes e principalmente estiagens. Os produtores rurais gaúchos são os mais atingidos do país pela falta de chuva para as safras de verão nos últimos anos. O panorama se agrava com um contexto que inclui custos em alta, preços de commodities agrícolas longe dos melhores momentos, juro extorsivo e retração no seguro rural.

Mesmo na média nacional nota-se uma tendência preocupante. Nas operações de crédito com taxas de mercado, a inadimplência nas carteiras de pessoas físicas deu um pulo assombroso de apenas 0,59% em janeiro de 2023 para 11,4% em outubro deste ano, o maior patamar da série histórica. No crédito com juro controlado, os empréstimos não quitados no prazo chegaram a 2,4%, quase o dobro de um ano atrás.

Após grande pressão de entidades ligadas à agricultura ao longo do ano, o governo federal lançou em meados de setembro uma medida provisória (MP) com linha de crédito de R$ 12 bilhões para renegociar dívidas acumuladas, válida para todo o território nacional. Ao contrário do esperado, a adesão mostra-se baixa. Em novembro, foi informado que somente R$ 2,4 bilhões haviam sido aprovados no país. Há reiteradas queixas sobre a burocracia do processo, exigências restritivas para se enquadrar no crédito e necessidade de alienação fiduciária para a tomada da linha. Ao cabo, a medida não está atingindo o propósito. Noticia-se a possibilidade de uma nova MP para facilitar o acesso. Espera-se que essa calibragem se confirme nas próximas semanas.

A crise no campo, em especial no Rio Grande do Sul, se alastra com os problemas de mercado que afetam os produtores de leite, arroz e trigo. Sem medidas robustas de apoio que assegurem algum suporte às cotações, as atividades voltam a ser desestimuladas e o consumidor que hoje aproveita os preços baixos em breve pode voltar a reclamar da inflação dos alimentos. O país precisa de um equilíbrio entre os interesses de quem produz e de quem consome. Notadamente no Estado, também não há mais como negligenciar a adaptação a uma realidade de secas mais frequentes. Insistir em depender apenas da chuva significa persistir na imprevidência e ter os mesmos tormentos no futuro. 


12 de Dezembro de 2025
INFORME ESPECIAL - Rodrigo Lopes

Alerta de feminicídios nos feriados de fim de ano

A secretária estadual da Mulher, Fábia Richter, alertou na quarta-feira para o risco de aumento de feminicídios e violência doméstica nas celebrações de final de ano.

A advertência, feita durante participação no programa Conversas Cruzadas, de GZH, deve-se aos feriados prolongados nessas datas. No feriado da Páscoa, em 2025, o Rio Grande do Sul chegou a registrar seis feminicídios na sexta-feira.

Os dois feriados prolongados no Natal e Réveillon são motivos para a secretaria estadual, segundo ela, ter lançado a campanha de combate à violência contra a mulher, que tem como slogan "Não maquie, denuncie".

- A mesma condição que tivemos na Páscoa, teremos no Natal e no Ano-Novo, feriado de cinco dias, de comemoração, em que a família se reúne, e pior, vai repetir na outra semana. Só que somos da área da saúde (a secretária é enfermeira de formação), assim como da segurança, sabemos que, depois de feriados prolongados, finais de semana, jogos de futebol, dá problema, aumentam os boletins de ocorrência - afirmou Fábia.

A secretária destacou como altos os custos desse fenômeno para as forças de segurança:

- O efetivo fica três horas a mais depois de jogos de várzea. Se perguntares ao comandante da BM da minha região, de Camaquã, ele vai te dizer: "Tenho de deixar meu efetivo mais três horas depois de um jogo de várzea, porque dá boletim de ocorrência".

Segundo Fábia, das 75 mulheres mortas em casos de feminicídios registrados no Estado pela secretaria em 2025, 70 não tinham medida protetiva. Com o caso do corpo de uma mulher encontrada em uma lixeira na zona norte da Capital, já são 76 registros neste ano.

Além da segurança - Fábia defende uma abordagem além do campo da segurança pública para reduzir o problema:

- Precisamos acolher mais, dar mais condições, tirar a mulher desta situação. As tornozeleiras são ótimas. Mas tenho dito que o Rio Grande do Sul é muito grande, diverso em termos de colonização, de economia, e até em relação ao que se bebe, porque o álcool está envolvido nisso. Temos de olhar para cada região e entender como se dialoga com isso.

Ela salientou a realidade, por exemplo, da mulher rural, como diferente da urbana.

- A mulher rural está a três quilômetros de um vizinho, o que dirá da polícia - pontuou.

Na tentativa de traçar o perfil social de vítimas, a secretária descobriu um fenômeno recente, a violência contra mulheres idosas:

- Uma mulher toda faceira, toda bonita, que costuma ir ao bailinho, que é aposentada e, podendo viajar, de repente, arruma um namorado, um pouco mais jovem. Ela para de andar arrumada, para de ir ao bailinho, e já não está tão feliz. O que está acontecendo? Ele está controlando o dinheiro dela e dizendo: "Tu não fazes isso...". Já identificamos como um problema porque já apareceu nos contatos de nossa rede. É um fato novo que vai aparecer com cada vez mais força.

No Brasil, em média quatro mulheres são mortas a cada 24 horas. Além da secretária, participaram do programa Letícia Mendes, repórter de GZH, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e a promotora Luciana Cano Casarotto, da Vara de Feminicídios de Porto Alegre e vice-presidente da Associação do Ministério Público do RS. _

Chile vai às urnas dividido

Eleitores chilenos vão às urnas no domingo para escolher o próximo presidente do país. Os cidadãos terão duas opções distintas: Jeannette Jara, da coalizão de esquerda, e José Antonio Kast, da ultradireita, este último atual favorito nas pesquisas.

Esquerdista

Jeannette Jara, apoiada pelo atual presidente, Gabriel Boric, é membro da coalizão governamental. Aos 51 anos, é a primeira candidata comunista no Chile desde o retorno da democracia. Na campanha, prometeu aprofundar as reformas sociais, fortalecer a segurança pública sem recorrer à militarização e combater o crime organizado e o narcotráfico.

Em sua vida pública, foi deputada por dois mandatos, focando em temas como direitos humanos, cultura, educação e memória histórica. Atuou no governo Ricardo Lagos (2000 a 2006) e foi subsecretária de Previdência Social (2016-2018) no segundo mandato da presidente Michelle Bachelet.

Jeannette Jara retornou ao governo em 2022 como ministra do Trabalho e Previdência Social.

Ela propõe controlar as entradas no país por passagens clandestinas e realizar um censo de imigrantes indocumentados para identificar e expulsar aqueles com antecedentes criminais.

Direitista

José Antonio Kast, de 59 anos, representa o espectro político antagônico ao de Jara. Ultradireitista e de forte perfil conservador, já foi deputado em duas ocasiões e concorreu duas vezes à presidência do Chile. Nas eleições de 2021, chegou ao segundo turno, mas foi derrotado pelo atual presidente.

Kast defende medidas imigratórias mais rigorosas, como erguer um muro na fronteira com a Bolívia e mobilizar militares para conter entradas ilegais. Outra proposta é a expulsão de cerca de 340 mil imigrantes indocumentados que vivem no Chile.

Embora evite comentar publicamente sobre a ditadura chilena, no passado Kast já defendeu aspectos do legado do ditador Augusto Pinochet. Ele também se opõe ao aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e à discussão de identidade de gênero nas escolas. Na economia, defende um Estado mínimo, com redução de impostos e cortes nos gastos públicos. _

Negociações por mais um ano

Os presidentes Lula e Donald Trump têm mantido contato para trabalhar pelo fim da crise tarifária entre os Estados Unidos e o Brasil. Apesar dos avanços, a projeção da Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul) é de que as negociações ainda irão se estender por cerca de um ano.

Para o vice-presidente de Economia da entidade, Fernando Marchet, outros países despertam maior interesse econômico em Trump. No entanto, ele acredita que a crise será resolvida.

Atualmente, alguns produtos brasileiros importados pelos americanos chegam a ser sobretaxados em até 50%. Marchet avalia que as taxas não serão totalmente eliminadas:

- Será uma taxa agressiva? Acho que não. Esse tabuleiro de negociações internacionais ainda levará pelo menos mais um ano. _

Arquitetos da IA

A revista americana Time escolheu não uma, mas oito personalidades do ano em 2024. Trata-se dos "arquitetos da IA", e a capa mostra CEOs de grandes empresas de tecnologia, como Mark Zuckerberg (Meta), Lisa Su (AMD), Elon Musk (Tesla, SpaceX), Jensen Huang (Nvidia), Sam Altman (OpenAI) e Dario Amodei (Anthropic), além da cientista Fei-Fei Li, pioneira nas pesquisas em IA, e Demis Hassabis, líder do laboratório de IA do Google.

O anúncio foi feito ontem. Na imagem, gerada por IA, as "personalidades" estão sentadas em uma estrutura de aço no topo de um prédio. A obra faz referência à famosa foto tirada em 1932 de 11 operários descansando em cima de uma viga durante a construção do arranha-céu Rockefeller Plaza, em Nova York. _

Referência na defesa dos direitos humanos e conhecido pelo trabalho social junto à população vulnerável, o padre Júlio Lancellotti estará em Porto Alegre hoje para participar do mutirão PopRuaJud. Organizado pelo Judiciário, a iniciativa volta-se ao atendimento de pessoas em situação de rua.

INFORME ESPECIAL

11 de Dezembro de 2025
360 GRAUS - Carlos Redel

Centro da memória afro-brasileira

Dentro do bilionário projeto POA Futura, que busca trazer melhorias e promover transformação social e urbana na Capital nos próximos anos, uma iniciativa promete enaltecer a contribuição do povo negro para a história da cidade e do Rio Grande do Sul.

Trata-se do Centro de Cultura Negra, iniciativa da prefeitura de Porto Alegre que prevê uma completa revitalização do Largo Zumbi dos Palmares. Também está dentro do projeto a construção de uma edificação moderna no local, que servirá como museu, mas, também, como espaço cultural e de desenvolvimento.

- Queremos que essa construção esteja à altura da contribuição do povo negro para a história da cidade, do Rio Grande do Sul e do Brasil. Que seja um ponto de referência, onde o mundo inteiro possa chegar à Capital e ter a percepção exata de que no Sul tem preto - reforça a secretária municipal de Cultura de Porto Alegre, Liliana Cardoso.

A iniciativa, que terá um custo estimado de R$ 30 milhões, será financiada pelo Banco Mundial e pela Agência Francesa de Desenvolvimento. O orçamento, de acordo com Liliana, está assegurado. A estrutura ainda deverá trabalhar aspectos de arte, inovação e letramento racial, bem como ser um catalisador da construção de uma cultura de reparação histórica.

- Tudo que permeia a história do negro tem de ter o olhar do negro, ou não há construção fidedigna para um centro de cultura negra. A prefeitura está indo atrás dos melhores parceiros para criar um espaço que não é só um museu, mas uma estrutura moderna, contemporânea. Não quero chegar ao museu e ver o negro acorrentado, chibateado, mas, sim, a sua contribuição para a história, para a identidade. Mostrar a visão, as caras e as mãos pretas que por aqui passaram - diz a secretária.

Os trabalhos estão em fase de elaboração pela Diretoria de Programas de Financiamento da prefeitura, etapa que definirá a modalidade de contratação e as bases das intervenções a serem feitas.

A partir daí, todo o processo, segundo a secretaria de Cultura, será conduzido alinhando critérios técnicos e diálogo com representantes do movimento negro e da comunidade porto-alegrense - incluindo o Instituto Oliveira Silveira. A ideia é de que todo o projeto seja desenhado dentro de um ano.

- Como mulher negra, não quero ver remendos da história, não quero ver espaços sempre remendados. Quero ver a construção do zero e como merece a negritude: no ponto mais alto da lança dos nossos Lanceiros Negros - finaliza Liliana. _

Gaúcha ressignifica - peças de brechó

Quase que semanalmente vemos nas redes sociais uma nova "tendência de moda" que, em pouco tempo, já é considerada ultrapassada, e as peças acabam deixadas de lado ou descartadas. Contrariando esse padrão e mostrando que a moda pode ser sustentável, a estilista gaúcha Elisa Chanan se dedica a criar a partir de itens garimpados em brechós.

Desde o início de novembro, a marca de Elisa, a Dressing Stories, tem jaquetas disponíveis na Momo Vintage, em Florença, na Itália - loja conhecida pela curadoria de peças usadas de grandes estilistas, como Gucci e Giorgio Armani.

A coleção, de cerca de 15 itens, é inspirada no disco Sgt. Pepper?s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e traz peças ressignificadas com botões antigos, retalhos de tecido, galões, cordões e fitas vintage.

- Minha marca é justamente sobre isso, de trabalhar em roupas que já têm histórias. A ideia é dar um novo olhar para o que já existe. Acho que a moda precisa desse olhar - diz a estilista.

Elisa usa técnicas como o upcycling, que significa a transformação criativa de materiais descartados ou subutilizados em novos itens. O processo é de "desconstruir para reconstruir", segundo ela, dando um novo significado às peças.

Por meio disso, a gaúcha busca mostrar que a moda pode ser guiada pelas histórias, e não somente pelo consumo.

Vale lembrar que, conforme relatório divulgado neste ano pela Global Fashion Agenda, entidade dinamarquesa sem fins lucrativos, mais de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis foram descartados na última década, sendo 4,6 milhões apenas no Brasil.

Para comparação, um caminhão de lixo comum tem capacidade, em média, para até 10 toneladas; portanto, se fôssemos transportar todo esse material jogado fora mundialmente, seriam necessários mais de 9 milhões de veículos.

Para o ano que vem, Elisa projeta trazer peças para o Brasil, incluindo uma coleção de boinas seguindo o mesmo processo de reaproveitar e ressignificar itens de brechós.

Sobre a estilista

Gaúcha de Encantado, no Vale do Taquari, Elisa começou a se interessar por moda trabalhando na confecção da mãe. Depois, estudou no Instituto Marangoni, em Milão, na Itália. Retornou ao Brasil e trabalhou coleções em Porto Alegre e São Paulo, além de participar do antigo Fashion Rio, na Casa de Criadores. Também esteve na Madrid Fashion Week.

Ela já vendeu criações no Japão, nos Estados Unidos, na França e na Itália, onde vive por alguns meses do ano, dividindo o tempo com a capital gaúcha. _

*Produção: Maria Clara Centeno - Grupo Jogo celebra 18 anos com espetáculo

O Grupo Jogo estreia Leia Antes de Aceitar, espetáculo dirigido por Alexandre Dill e com dramaturgia inédita de Gabriel Pontes. As apresentações ocorrem nos dias 16 e 17 de dezembro, no Teatro do Sesc Alberto Bins, em Porto Alegre.

Com Filippi Mazutti, Igor Pretto e Gabriel Pontes em cena, a montagem celebra os 18 anos do grupo, buscando ser o resultado de um aprofundamento na trajetória de pesquisa em linguagem contemporânea, misturando crítica social, ficção especulativa e invenção estética.

A narrativa acompanha um ator que, ao ceder os direitos de sua imagem para uma empresa que utiliza inteligência artificial, vê seu rosto replicado em campanhas, filmes e produtos audiovisuais produzidos sem sua autorização. Preso a um contrato de tempo indeterminado, ele descobre que já não é mais dono do próprio corpo.

- A gente vive um tempo em que a autoria, a privacidade e até o corpo podem ser sequestrados por contratos que ninguém lê até o fim. O espetáculo nasce dessa inquietação - afirma o diretor.

O espetáculo, de acordo com o diretor, não tem como objetivo demonizar a tecnologia, mas questionar o que resta do humano quando tudo pode ser virtualizado.

O resultado é um dispositivo cênico que articula recursos como projeções mapeadas e vídeos em tempo real, culminando em crítica social e invenção estética em um experimento cênico sobre o avanço tecnológico e o desaparecimento da autoria no mundo digital. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla. _

360 GRAUS

11 de Dezembro de 2025
ESTADOS UNIDOS

ESTADOS UNIDOS

Proposta ucraniana de fim à guerra está na mesa

Já está em posse dos Estados Unidos, conforme a agência AFP, uma contraproposta da Ucrânia ao plano apresentado pelos norte-americanos para pôr fim à guerra com a Rússia. Não foram divulgados detalhes do conteúdo.

Esta última versão "leva em conta a visão ucraniana, é uma proposta mais avançada para uma solução adequada a questões problemáticas", afirmou um segundo funcionário do governo ucraniano à AFP.

A proposta inicial dos Estados Unidos incluía ceder à Rússia territórios ucranianos que não foram conquistados. Essa versão foi considerada pela Ucrânia e por seus aliados europeus como muito favorável a Moscou.

Foco em reconstrução

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky havia declarado, na terça-feira, que o plano foi dividido em três documentos: um acordo de 20 pontos, um documento sobre a questão das garantias de segurança e outro sobre a reconstrução da Ucrânia após a guerra.

Ontem, Zelensky divulgou que teve uma reunião virtual com o enviado e genro de Donald Trump, Jared Kushner, com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e com o presidente da empresa BlackRock, Larry Fink, para discutir a reconstrução da Ucrânia. _

Estados Unidos

Júri de Epstein terá transcrições divulgadas

? Seguem vindo à luz detalhes do processo contra Jeffrey Epstein na Justiça dos Estados Unidos. Depois de fotos da mansão onde o influente bilionário teria abusado de mulheres e de adolescentes em festas com convidados ilustres, a Justiça determinou ontem a divulgação ao público das transcrições secretas do júri realizado em 2019. 



Vontade estética

Mesmo um desatento passeio pelas ruas de Porto Alegre já alerta: falta vontade estética. A cidade está enfeiando. A mão humana não apenas vem destruindo a paisagem natural como não se esmera por tornar suas obras mais agradáveis e acolhedoras. Cada vez menos o poder público e a iniciativa privada preocupam-se em dar espaço para o sensível. Na capital gaúcha, abundam os prédios-caixote, os calçamentos medonhos e irregulares, as fachadas de edifícios que lembram gigantescos banheiros azulejados, as praças depredadas, os shoppings anódinos.

E tem as farmácias: além de sua impressionante proliferação - quem toma tanto remédio? -, chama atenção a feiúra agressiva de boa parte desses novos estabelecimentos que ocupam as esquinas da cidade com uma "arquitetura" híbrida de posto de gasolina e lancheria drive-thru. Não se trata de panorama restrito a Porto Alegre: o cineasta Kleber Mendonça Filho detectou o mesmo fenômeno farmacêutico em sua Recife natal em Retratos Fantasmas (2023), documentário que parte de sua relação pessoal com os cinemas de calçada para registrar a alteração e a degradação urbana.

Desde a Antiguidade a filosofia se dedica a pensar a estética, suas relações com a moral e a própria existência. Não vou convocar conceitos e especulações sobre a estética no cotidiano, menos ainda advogar a favor do belo - essa categoria subjetiva, questionável e relativizada pela modernidade. Quero apenas lembrar que tudo tem significado e intenção - e não se deve desperdiçar nenhuma oportunidade de contribuir para tornar o mundo mais tolerável em nossa breve passagem por aqui.

A despeito de imperativos práticos e utilitários, o anseio estético está presente quando se esculpe uma voluta no braço de uma cadeira, elimina-se de vista a fiação dos postes nas ruas, pendura-se um quadro na parede, plantam-se flores na floreira da sacada e até se acrescenta um meme de coração em mensagem do zap. A tal vontade estética nos é inata, vale mais pela intenção do que pelo resultado e manifesta-se mesmo nos contextos mais corriqueiros ou inóspitos. Não adianta argumentar que a urgência, a carestia, a instabilidade institucional, a desconfiança do mercado, o anticiclone tropical, a falta de recursos, de tempo, de talento são empecilhos para impregnarmos de expressão criadora todos os aspectos da vida.

Embrutecer não é uma opção. 

ROGER LERINA 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

10/12/2025 - 13h27min -
Anderson Aires

Com investimento de R$ 104 milhões, novo Zaffari em shopping de Porto Alegre fica pronto; veja como está

Supermercado faz parte de obra de expansão do Moinhos Shopping que também vai agregar estacionamento, área com jardim e nova loja ao empreendimento

Uma das entradas fica pela Rua Dr. Timóteo.

Duda Fortes / Agencia RBS

Supermercado tem 2 mil m² e 11 mil produtos.

Duda Fortes / Agencia RBS

Unidade também tem entrada pelo térreo do Moinhos Shopping.

Duda Fortes / Agencia RBS

Local vai funcionar com 150 funcionários.

Duda Fortes / Agencia RBS

Ao todo, são 22 caixas, sendo 11 tradicionais.

Duda Fortes / Agencia RBS

Operação terá pizza feita na hora, como no Zaffari do Bourbon Carlos Gomes.

Duda Fortes / Agencia RBS

O jornalista Anderson Aires colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.

Abre nesta quinta-feira (11), a partir das 10h, o novo Zaffari do Moinhos Shopping, que pertence à companhia gaúcha. A unidade faz parte de uma obra de expansão que conta com investimento de R$ 104 milhões. O empreendimento também ganhará futuramente um terraço com jardim, que abrigará uma loja, ainda não definida.

O supermercado tem cerca de 2,2 mil metros quadrados, área padrão para pontos da empresa, conforme o diretor do grupo, Claudio Luiz Zaffari. O que é diferente é que a loja tem duas entradas: uma no térreo do Moinhos Shopping e outra pela Rua Dr. Timóteo, que também poderá ser usada por veículos e pedestres que circulam do empreendimento. Só o Zaffari do Menino Deus tem perfil assim.

A unidade vai operar com 150 funcionários. Cerca de 10 mil produtos vão estar disponíveis para compra. Entre as duas entradas, são 22 caixas, sendo metade tradicional e metade de autosserviço. A ampliação vai acrescentar 95 vagas de estacionamento ao Moinhos Shopping.

Iniciada em 2020, a obra teve desafios, segundo Claudio Luiz. Uma parte da área já pertencia ao Grupo Zaffari e era usada como estacionamento por funcionários do Moinhos Shopping, mas também foram adquiridos cinco terrenos.

— Desenvolvemos um projeto que conseguisse se inserir na região, o que não é muito fácil, por tudo que é existente, pelo fluxo de pessoas. O bairro já está pronto e tem a sua história — avalia o diretor.

O novo espaço que resulta da expansão tem cerca de 11,3 mil metros quadrados. O terraço com jardim terá uma loja de 600 metros quadrados, que "pode ser academia, área de gastronomia, ou evento", diz Claudio Luiz. A marca de moda feminina Shoulder também passará a ter loja maior como parte do crescimento do Moinhos Shopping. O executivo do Grupo Zaffari espera que o movimento no empreendimento também aumente:

— Todos os shoppings hoje gostam de ter um supermercado de qualidade, às vezes não tão grande, mas que atenda ao consumidor. O cliente vem para qualquer outra finalidade, mas também resolve a sua compra de supermercado. Deverá ter reflexo positivo para os lojistas.

Próximas aberturas

O Grupo Zaffari encerra 2025 com quatro novos empreendimentos. Foram abertos neste ano, além do Zaffari do Moinhos Shopping, o 45º supermercado da rede, o shopping Bourbon Carlos Gomes e dois atacarejos da marca Cestto, na Avenida Protásio Alves e em Viamão.

Para o próximo ano, Claudio Luiz prevê o início de operação do Zaffari no complexo Belvedere, em Porto Alegre, e mais um Cestto em Taboão da Serra, no interior de São Paulo. 

Em 2027, a capital gaúcha deve receber mais dois supermercados Zaffari, no Praia de Belas Shopping e na Avenida Nilópolis, enquanto São Paulo, mais um, no Shopping Center Norte.

*Colaborou João Pedro Cecchini

10/12/2025 - 13h50min
Roger Lerina

Porto Alegre está enfeiando

Cada vez menos o poder público e a iniciativa privada preocupam-se em dar espaço para o sensível

Mateus Bruxel / Agencia RBS

Um desatento passeio pelas ruas da Capital já alerta: falta vontade estética.

Mateus Bruxel / Agencia RBS

Mesmo um desatento passeio pelas ruas de Porto Alegre já alerta: falta vontade estética. A cidade está enfeiando. A mão humana não apenas vem destruindo a paisagem natural como não se esmera por tornar suas obras mais agradáveis e acolhedoras. Cada vez menos o poder público e a iniciativa privada preocupam-se em dar espaço para o sensível. Na capital gaúcha, abundam os prédios-caixote, os calçamentos medonhos e irregulares, as fachadas de edifícios que lembram gigantescos banheiros azulejados, as praças depredadas, os shoppings anódinos.

E tem as farmácias: além de sua impressionante proliferação – quem toma tanto remédio? –, chama atenção a feiúra agressiva de boa parte desses novos estabelecimentos que ocupam as esquinas da cidade com uma “arquitetura” híbrida de posto de gasolina e lancheria drive-thru. Não se trata de panorama restrito a Porto Alegre: o cineasta Kleber Mendonça Filho detectou o mesmo fenômeno farmacêutico em sua Recife natal em Retratos Fantasmas (2023), documentário que parte de sua relação pessoal com os cinemas de calçada para registrar a alteração e a degradação urbana.

Desde a Antiguidade a filosofia se dedica a pensar a estética, suas relações com a moral e a própria existência. Não vou convocar conceitos e especulações sobre a estética no cotidiano, menos ainda advogar a favor do belo – essa categoria subjetiva, questionável e relativizada pela modernidade. Quero apenas lembrar que tudo tem significado e intenção – e não se deve desperdiçar nenhuma oportunidade de contribuir para tornar o mundo mais tolerável em nossa breve passagem por aqui.

A despeito de imperativos práticos e utilitários, o anseio estético está presente quando se esculpe uma voluta no braço de uma cadeira, elimina-se de vista a fiação dos postes nas ruas, pendura-se um quadro na parede, plantam-se flores na floreira da sacada e até se acrescenta um meme de coração em mensagem do zap. A tal vontade estética nos é inata, vale mais pela intenção do que pelo resultado e manifesta-se mesmo nos contextos mais corriqueiros ou inóspitos. Não adianta argumentar que a urgência, a carestia, a instabilidade institucional, a desconfiança do mercado, o anticiclone tropical, a falta de recursos, de tempo, de talento são empecilhos para impregnarmos de expressão criadora todos os aspectos da vida.

Embrutecer não é uma opção.



10/12/2025 - 20h21min
Opinião da RBS 

O saldo da jornada tumultuada na Câmara dos Deputadas

É preciso esclarecer quem, com o espírito antidemocrático de evitar o registro da remoção do deputado, determinou o desligamento do sinal da TV Câmara e mandou que a imprensa fosse retirada do plenário

Aconteceu de tudo entre a tarde de terça-feira e a madrugada de quarta na Câmara dos Deputados. Foram horas que forneceram ao país um retrato resumido da Casa. Combinaram passagens deploráveis, uma votação sobre um tema que divide os brasileiros e a aprovação de outra matéria de incontestável mérito por fechar o cerco a grupos econômicos desonestos que têm a sonegação como negócio e, não raro, servem para lavar dinheiro do crime organizado. Isolando-se os aspectos puramente legislativos, o saldo foi proveitoso.

O episódio deprimente envolveu o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que ocupou a cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta. Acabou retirado à força. Errou feio na forma de protestar contra o processo de cassação de seu mandato, que seria votado na noite desta quarta-feira. A atitude que tomou afronta a própria instituição. Mas os acontecimentos seguintes também macularam a história da Casa. É preciso esclarecer quem, com o espírito antidemocrático de evitar o registro da remoção do deputado, determinou o desligamento do sinal da TV Câmara e mandou que a imprensa fosse retirada do plenário. É obrigação apurar as circunstâncias que levaram seguranças do Legislativo a agredir jornalistas que só cumpriam o seu dever. 

Se impõe reconhecer o feito mais positivo dessas horas insólitas, a aprovação do projeto de lei que pune os devedores contumazes

Dito isso, se impõe reconhecer o feito mais positivo dessas horas insólitas, a aprovação do projeto de lei que pune os chamados devedores contumazes. São empresas que não pagam impostos de forma reiterada e deliberada. Sonegam não por dificuldades, mas por ser essa a atividade principal da companhia. Quando não têm mais como fugir da ação dos fiscos, fecham ou entram em recuperação judicial. Os donos, logo adiante, criam um novo CNPJ para continuar a delinquir. 

O caráter marcante reside no fato de que enfim foi aprovada uma pauta que se arrastava há oito anos. Tramitava lentamente no Senado até ser votada em setembro, após a Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. O escândalo da Refit, a refinaria que não refinava, que estourou no final de novembro, deu o impulso final à matéria na Câmara. Agora vai à sanção presidencial. Em breve, existirão melhores meios de punir quem busca vantagem competitiva ilícita. A legislação fará justiça aos empresários que suam para pagar seus compromissos em dia e enfrentam concorrência desleal movida a sonegação.

Por outra razão, também teve significativa relevância a aprovação do chamado PL da Dosimetria, que reduz as penas dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O próximo passo é a análise pelo Senado. Trata-se de um meio-termo razoável entre penas em alguns casos exageradas e uma descabida anistia. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, em vez de seis anos em regime fechado, ficaria recluso por dois anos e quatro meses. Uma das mudanças foi deixar de somar as penas de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de direito. 

Assim, espera-se que seja um capítulo logo encerrado e restem sepultadas quaisquer articulações para anular totalmente as punições pela tentativa inconteste de ruptura institucional. O Congresso tem agendas verdadeiramente importantes a enfrentar. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Viamão ganha primeiro shopping com mix dominado por marcas locais

Life Open Mall tem estrutura com iluminação natural e lojas no entorno dos passeios

Life Open Mall tem estrutura com iluminação natural e lojas no entorno dos passeios

LUCIANO SUMINSKI/DIVULGAÇÃO/J
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Patrícia Comunello
Patrícia ComunelloUma das maiores cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), coladinho à Capital, ganhou o primeiro shopping center. É um modelo mais compacto, com interação com a vizinhança. Viamão, que teve estreia recente de mais um atacarejo, desta vez da grife Cestto, do Grupo Zaffari,  teve a estreia do Life Open Mall. Uma característica é o predomínio de marcas locais no mix.
Os empreendedores montaram uma programação com "música, arte, gastronomia e atividades para toda a família" para a largada oficial do complexo, a partir de terça-feira (9), na rua Alcebíades Azeredo dos Santos, 50, no Centro. Detalhe: o Life Open Mall teve influência de exemplos de arquitetura comercial como do Paseo Zona Sul e do Viva Open Mall, os dois em Porto Alegre. O projeto é da Magis Incorporadora. 
"O crescimento populacional e a demanda por espaços de convivência segura e qualificada impulsionaram o surgimento de projetos mais modernos e integrados ao estilo de vida das cidades contemporâneas", sustentam os empreendedores, ao destacar o potencial e a chegada do centro comercial.
Life Open Mall tem dois andares de lojas, com potencial para até 70 operações, além de praça de alimentação, estacionamento, espaço kids e ampla área de convivência. A Magis estima que o mall vai gerar 250 empregos diretos quando estiver com maior ocupação. Na largada, são 23 lojas. Outros três espaços terão ocupantes este mês e em janeiro. (Confira a lista das marcas no fim do texto)
minuto varejo Life Open Mall primeiro shopping center viamão - lojas - área de lazer - centro  | LUCIANO SUMINSKI/DIVULGAÇÃO/JC
minuto varejo Life Open Mall primeiro shopping center viamão - lojas - área de lazer - centroLUCIANO SUMINSKI/DIVULGAÇÃO/JC
São cerca de 3 mil metros quadrados de área de lojas, além de mil metros quadrados de praça de alimentação. O complexo começou a ser erguido em 2021. “O empreendimento foi pensado e concebido como um local de integração entre serviços e comércio, buscando oferecer facilidade e praticidade à experiência dos usuários e consumidores num só lugar", descreve o diretor da Magis, Cristiano Nardi, em nota.
“Vai ser um espaço de convivência, trabalho remoto, cultura, arte, muitas experiências legais para a nossa cidade”, comenta, em nota, Nathalia Bittencourt, proprietária da Doceria das Bittens, que está no mix.  
A seguir, a coluna Minuto Varejo lista as atrações na estreia do Life Open Mall:
PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA SEMANA DE INAUGURAÇÃO 
  • De 9 a 12 - 10h às 18h | Exposição de Aquarelas de Bira Mros
  • Dia 10 – 19h | Apresentação Vocal Vizinhares
  • Dia 11 – 18h30min | Podcast PodHétero ao Vivo
  • Dia 12 – 19h | Show com Manoel Tchembo
  • Dias 13 e 14 – 15h às 19h | Tia Lisi – Piscina de bolinhas e Cama elástica
  • Dia 13 – 9h30min | Prática de Yoga ao ar livre – Studio Yoga Jiva
  • Dia 13 – 20h | Show Resenha do Lukinhas
  • Dia 14 – 18h às 21h | Chegada do Papai Noel no Life

Veja as marcas que estão no mix do complexo:

Estão abertas:
  • Stiletto Boutique
  • Fofíssima Decoração e Papelaria
  • Garotta Bonitta Moda Fitness
  • Poletto Joias
  • Verdant Moda Feminina
  • Brilha Looks Moda Feminina
  • Shark Suplementos
  • Bali Art Decoração e Presentes
  • Açaizão
  • Marcy’s Restaurante
  • Doceria das Bittens
  • Dani Pacheco Imobiliária
  • Jô Corte & Cia
  • Salis Engenharia
  • Lyx Construtora
  • Patrícia Bernardes Odontologia
  • Solange da Silva Psicóloga e Neuropsicóloga
  • My Closet Moda Feminina
  • You Kids Moda Infantil
  • Jojo Presentes
  • Mareni Fogaça Psicologia Clínica
  • Horizon Digital
Abrem em dezembro:
  • Tênnis Brasil e Cachorro da Dani - Abre em 2026:
  • Alexandra Barcelos (nutricionista)