quinta-feira, 17 de outubro de 2013


17 de outubro de 2013 | N° 17586
PAULO SANT’ANA

Um milagre de Dida

Aos 92 minutos, Dida praticou um milagre na Arena ontem, uma defesa de extraordinário valor, podendo catapultar o Grêmio novamente para o segundo lugar na tabela e para o sonho de disputar a Libertadores no ano que vem.

Mas Renato esteve soberbo em todas as suas decisões de início e meio de jogo.

Avante, Grêmio!

Desde que atingi a maturidade, ouvi falar de mulher com orgasmo múltiplo.

Meus amigos me diziam que tinham topado com uma mulher que tinha orgasmos múltiplos e que isso proporcionava a eles prazer indizível.

Eles diziam que tais mulheres tinham orgasmo com ritmo de metralhadora, ratatatá, ratatatá...

Depois entrevistei duas ou três mulheres que me confessaram que tinham orgasmos múltiplos, uma série de gozos que parecia infindável.

Deve ser sensacional, tanto para as mulheres que sentem esse tipo de prazer em escala quanto para seus parceiros, que devem deliciar-se em proporcionar tal melífluo prazer a esse tipo de parceiras.

Um acontecimento masculino é o contrário do orgasmo múltiplo feminino: o orgasmo precoce, que acomete alguns homens.

Trata-se do seguinte, bem, é melhor que eu conte um episódio ilustrativo disso, o Rubem Crovatto foi um companheiro de juventude ali na esquina das Ruas Barão do Triunfo e 20 de Setembro, na Azenha.

O Rubinho, como o chamávamos, figura célebre daquela esquina, contava que um dia foi ao Cabaré da Paula, nas imediações.

E que entrou no quarto com uma prostituta que ele julgou apetecível e bela.

E que a mulher foi se despindo rapidamente enquanto ele se dispôs de cuecas. E que ela veio acariciá-lo, antes que ele se deitasse na cama.

Então ela passou as mãos suavemente sobre as sobrancelhas dele e disse: “Sobrancelhinha grossa da Barão do Triunfo (a rua do Cabaré)”.

E que, ao ouvir isso, ainda naquela posição vestibular, ele teve um orgasmo sem tocar na parceira.

O Rubinho não contava isso como uma façanha, longe disso: ele lamentava que não tivesse tido o orgasmo durante o intercurso e assim referia que não tivera sabor com a ejaculação.

Eu não estou tendo pudor algum em desfiar esses relatos porque escrevo para mulheres e homens maiores de idade, para quem o sexo talvez não seja nenhuma novidade. Se eu estivesse falando na televisão, como falei durante 40 anos, claro que não falaria isso, a televisão dá acesso às crianças e essas histórias são desaconselháveis para elas.

Mas, assim, para maiores de idade essas histórias não são proibidas.

Nas conversas entre rapazes, muitos deles se gabam para os outros que tiveram tantos e tantos orgasmos numa só relação de um só dia.

Como muitos deles mentem, os outros ficam tomados de inveja.

Havia um desses rapazes que nos contava da sua capacidade de sentir orgasmos que impressionava a todos pelo seu autoelogio, tanto que seu apelido passou a ser Treze.


Não sei se acreditávamos, mas se fosse verossímil, isso, sim, era façanha considerável.

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