segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



18 de fevereiro de 2013 | N° 17347
PAULO SANT’ANA

Trânsito mal administrado

Viu-se ontem à tardinha, à saída do jogo Grêmio x Veranópolis, uma das mais estúpidas decisões operacionais da EPTC.

Tráfego intenso de saída do jogo, na esquina da Avenida José de Alencar com Erico Verissimo, esperava-se que ocorresse o que sempre aconteceu: que fosse liberada a faixa central da Erico Verissimo, que normalmente é exclusiva dos ônibus.

Pois nem para os ônibus ela foi liberada, eles foram se juntar inexplicavelmente ao engarrafamento decretado pela EPTC.

Acresça-se à gigantesca burrice pela EPTC cometida o detalhe de que, das duas faixas normais do mesmo sentido (Erico em direção ao Centro), uma estava em obras, o que esgoelava ainda mais o trânsito.

Ainda assim, a decisão infeliz da EPTC manteve durante 35 minutos a interdição (com cavalete) da faixa central.

O resultado foi um colossal, irritante e nervoso engarrafamento, até que um dos luminares da EPTC, somente 35 minutos após o fim da partida, resolveu liberar a faixa central, fato que, insisto, é corriqueiro em todos os jogos.

Quem indeniza os cidadãos pelo transtorno?

Eu quero dizer ao prefeito José Fortunati que não adianta contemporizar com esse absurdo.

Tem que demitir os responsáveis. Demitir hoje, afinal incompetência costuma reincidir. Se forem perdoados, irão repetir a antifaçanha.

Tem de demitir. Para que os que virão no lugar dos demitidos não incidam jamais nesse total despropósito.

Eu gostaria da gentileza de uma resposta do prefeito.

Agora vamos ao jogo. Outra pobre atuação do Grêmio. Ganhar apenas de um a zero do lanterna Veranópolis, tendo sido várias vezes ameaçado por empate dos visitantes, é um retrato eloquente de que Luxemburgo ainda não conseguiu desatar o nó górdio que sufoca a dinâmica do time.

E agora qual é a desculpa para a má atuação de ontem? Novamente o gramado? Ora, peço que não zombem da nossa inteligência.

Jogou ontem Dida. Foi exigido em somente quatro lances.

É impressionante a segurança que Dida inspira aos torcedores nas bolas altas sobre a área: ele faz das suas mãos e braços verdadeiras manoplas, que abafam a bola tranquilamente entre suas luvas. O Grêmio tem com Dida um grande goleiro em seu plantel, felizmente Luxemburgo e Koff, entendidos em futebol, sabem disso.

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