Esta tal felicidade
Tenho percebido que muita gente murcha ao longo da vida. É triste ver pessoas que pararam de brilhar, de desejar, de gargalhar. Estas pessoas não nascem assim, elas se tornam isto. A loucura por atender expectativas sociais afastam elas de fatos e estilos muito mais relevantes e impactantes na sua felicidade.
Na minha jornada, não trabalho querendo definir o que é felicidade. No meu primeiro livro (O Encantador de Pessoas) ainda havia um desejo interno meu de tentar encontrar uma resposta coerente para os conceitos de felicidade. Porém, eu andei e não estou mais lá hoje. Já entendi que jamais chegaremos nesta resposta. Qualquer coisa que eu defina, estarei falando da minha felicidade e não da sua. E assim tem sido muito mais fácil ajudar aos meus clientes, fazendo com que primeiro de tudo, eles mesmos possam definir o que é felicidade, no tempo presente.
A própria antiga questão se dinheiro traz ou não felicidade, percebi que a opinião sobre ela mudava de acordo com o meu momento de vida. Pergunte isto a quem está muito bem financeiramente, e resposta deverá ser negativa. Porém, pergunte a quem está endividado e provavelmente esta pessoa lhe responderá que dinheiro traz felicidade. Ou seja, não existe conceito social. Existe você, suas escolhas e seu momento de vida.
Não existe mudança sem mudar.
Muitas vezes vejo que as pessoas estão carentes de ampliar seus lados bons. Vivemos em um modelo crítico que deixa pouco espaço para valorizar os bons valores, boas práticas, bons momentos, bons resultados. A busca frenética por sempre mais nos impede de enxergar onde já chegamos.
Todo processo de mudança que oriento à pessoas, seja em atendimento individual ou trabalhos em grupos, o ponto de partida são sempre as dúvidas, inquietudes, possibilidades. É muito importante gerar opções para ampliar consciência e assim cada um definir pra si próprio o conceito de felicidade que deseja utilizar como norteador.
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