quarta-feira, 27 de julho de 2005

O desejo é a faísca que move o comportamento sexual


Os sabotadores do erotismo
EFE
Falta de comunicação
Se os ressentimentos e mal-entendidos se acumulam, a distância afetiva aumenta e a sexualidade se empobrece. Compartilhar os temores e as inquietações proporciona uma intimidade que potencializa o desejo de estar perto do outro.
Distração
É um equívoco relacionar o sexo ao espontâneo, já que ele também requer tempo e planejamento. Para que o casal não esfrie é preciso se fixar nos aspectos românticos da relação: manter um grande nível de intimidade fora do quarto faz prodígios com o que se compartilha dentro dele.
Rotina
A sexualidade não é só ginástica. É preciso incrementá-la com jogos, palavras, sons e esperar diversão. Fazer sexo determinados dias da semana, como o sábado, significa equiparar o sexualidade ao trabalho e desvirtuar sua função de prazer.
Aborrecimento
O primeiro conselho é preparar o palco, identificando o contexto que nos excita e os sinais que despertam o desejo, e recuperar as atividades que antes eram excitantes, como os passeios a sós ou as festas animadas.
Também é preciso buscar e introduzir novidades nas relações sexuais: usar lingerie sexy, fazer amor em momentos excitantes, diferentes e em lugares incomuns, ler livros eróticos ou ver filmes estimulantes, compartilhar fantasias.
Pudor
Durante o ato sexual, especifique o que deseja e o que não: freqüência, técnica, duração. Não tenha medo de expressar aquilo que incomoda, sobretudo quando se trata de algum aspecto relacionado com sua própria satisfação sexual, como as dificuldades para atingir o orgasmo. Tente conhecer as preferências de seu parceiro e satisfazê-las.
Problemas
Quando um casal tem problemas, estes acabam reduzindo o apetite sexual. É melhor falar deles com sinceridade e tentar solucioná-los, ao invés de deixá-los de lado, pensar que se solucionam fazendo amor ou crer que serão esquecidos com o tempo. Pelo contrário, sempre acabam voltando.
Bloqueios
E preciso expressar ao outro os sentimentos de forma direta e clara, tanto os positivos de alegria, carinho ou amor, como os negativos de ira, enfado ou medo e não usar o castigo para conseguir algo do outro, por meio de insultos, ameaças, silêncios. Assim se adquirem hábitos de comunicação que facilitarão a aproximação do casal.
Expectativas
Ainda existem muitos mitos e tabus sobre o sexo, que fomentam aprendizados negativos. Por exemplo, quando decidimos ter relações sexuais, esperamos a perfeição imediata. Estas expectativas são ingênuas e se as experiências sexuais são insatisfatórias, é provável que o desejo fique anestesiado.
Rigidez
Todos os conselhos sobre sexualidade servem para orientar, já que cada pessoa é um mundo e cada casal também. Por isso dentro de cada um está a tarefa de conhecer, aprender e praticar as formas mais adequadas para aumentar a satisfação sexual na relação.
Inércia
A perda do interesse sexual não foi um fato fortuito e repentino, mas foi um processo gradual. Acontece que quando o desejo estava vivo, não era um fato espontâneo: fazíamos e dizíamos coisas. Do mesmo modo, a recuperação do interesse perdido não acontece só por desejá-lo, mas como resultado de um esforço de transformação pessoal.
Auto-estima
Sentir bem pelo que fazemos e valorizar-nos positivamente, pelas metas e tarefas nas quais nos envolvemos é uma maneira de cultivar nosso atrativo pessoal. Nossa auto-estima pode ser uma boa guia para nossa vida sexual.

Nenhum comentário: