
Os pets gaúchos já têm RG
Lançado este ano, o SinPatinhas - Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos - é uma ferramenta digital do governo federal para registrar cães e gatos em todo o território nacional. A plataforma já contabiliza mais de 620 mil animais cadastrados no Brasil, sendo 41 mil no Rio Grande do Sul.
O SinPatinhas é gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Basicamente, trata-se de um "RG animal". O objetivo é tirar os pets da invisibilidade, reunindo dados para o planejamento de políticas públicas.
- O SinPatinhas tem todo um arcabouço de plano de fundo, que vai trazer dados para o governo federal, para que se entenda o que é essa população, quantos cães, quantos gatos... Por exemplo: temos que 52% dos animais cadastrados não estão castrados e apenas 9% estão microchipados. Ou seja, já sinaliza que tipo de política pública é preciso avançar - explica a diretora do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais do MMA, Vanessa Negrini.
Na plataforma, tutores podem registrar seus animais com informações como local de residência, se é castrado e se possui microchip, entre outros dados. Veterinários e agentes de saúde também podem acrescentar informações ao banco de dados dos pets já registrados. Abrigos e ONGs também podem realizar o cadastro.
- O médico veterinário, por exemplo, registra as doenças, os óbitos, as causas, de forma que direciona esforços também para outras áreas, como de controle de zoonoses. Se há incidência de leishmaniose, de esporotricose, de raiva, então quais são os esforços das áreas de saúde que eu preciso direcionar para aquele Estado, para aquele município? - questiona.
Vanessa lembra que o sistema é totalmente gratuito e que a adesão é voluntária. A plataforma também possui um QR code, que pode ser fixado na coleira do animal e permite que, em caso de perda, qualquer pessoa consiga localizar o tutor.
Para cadastrar o animal, é preciso acessar o site do MMA e ter uma conta no Gov.br. _
Dados do RS até 2 de junho
41.238 animais registrados
26.023 são cães
15.215 são gatos
4.146 microchipados
26.873 castrados
33.809 tutores
Quem é o pré-candidato da Colômbia que sofreu atentado
O pré-candidato à presidência da Colômbia nas eleições de maio do próximo ano, o senador de direita Miguel Uribe Turbay sofreu um atentado ao ser baleado durante um ato político no sábado em Bogotá.
Um comunicado médico emitido na manhã de ontem pela Fundação Santa Fé de Bogotá afirmava que "seu estado é extremamente grave".
Turbay é opositor do atual presidente, Gustavo Petro, e pertence ao partido Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, que governou a Colômbia de 2002 a 2010. Apesar do sobrenome em comum, os dois não são parentes.
Turbay é neto de Julio César Turbay Ayala, que presidiu a Colômbia entre 1978 e 1982, e filho de Diana Turbay, jornalista que foi, segundo mídia local, sequestrada e morta por ordem do narcotraficante Pablo Escobar.
Nascido em Bogotá, ele formou-se em Direito e fez mestrado em Políticas Públicas.
A carreira política começou em 2012, quando foi eleito vereador da capital pelo Partido Liberal Colombiano. Também foi presidente do Conselho Municipal e secretário de Governo.
Turbay ganhou projeção internacional e, em 2018, foi reconhecido pela organização One Young World como um dos 10 jovens políticos mais influentes do mundo.
Em 2019, concorreu à prefeitura de Bogotá, mas não foi eleito. Em 2022, tornou-se o senador mais votado do país.
Reação
Petro afirmou que as autoridades "buscarão os mandantes do crime". Há suspeitas, segundo imprensa colombiana, de que um jovem de 14 anos tenha sido o autor dos disparos. _
Entrevista - Luísa Canziani - Deputada federal (PSD-PR)
"De qual forma encontrar proteção e não inibir a inovação?"
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados vai analisar a regulamentação do uso e desenvolvimento da inteligência artificial (IA). A deputada federal Luísa Canziani (PSD-PR) preside o grupo e conversou com a coluna.
Qual o objetivo da comissão?
Somos uma comissão que foi instalada para analisar um projeto que chegou do Senado que busca trazer uma regulação jurídica para o tema da inteligência artificial. E qual é o escopo da comissão? É justamente que a Câmara possa fazer a análise do texto, mas com possibilidade de um amplo debate. Que possamos promover uma série de audiências públicas. Pretendemos debater com profundidade.
Quais os principais pontos que serão debatidos?
Vamos falar dos conceitos de inteligência artificial, das experiências internacionais, do que os países estão fazendo em termos de regulação, de que forma isso também se ajusta à nossa realidade, dos direitos autorais, a questão da classificação dos riscos, do modelo regulatório, então tudo isso fará parte das discussões. Importante também frisar que vamos trazer duas outras discussões importantes: a questão de educação e também a da empregabilidade. A substituição e a perda de empregos.
Quais são as principais preocupações sobre o assunto?
Vamos, por meio dos trabalhos, sempre ter em mente e tentar responder aos seguintes questionamentos: de que forma não inibir inovação e fazer com que a inteligência artificial possa gerar oportunidades em termos de desenvolvimento econômico? De que forma vamos proteger a integridade física e moral dos cidadãos brasileiros? Vamos proteger os direitos fundamentais? De qual forma encontrar esse equilíbrio de proteção e não inibir a inovação? De que forma fazer com que o Brasil inove, avance, desenvolva inteligência artificial, mas resguardando aquilo que é mais caro para todos nós, que são os nossos direitos?
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