segunda-feira, 6 de dezembro de 2021


06 DE DEZEMBRO DE 2021
NFORME ESPECIAL

Trabalho por conta própria é recorde no RS

O número de trabalhadores por conta própria no Estado bateu recorde no terceiro trimestre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao final de setembro, eram 1,458 milhão pessoas nesta condição no Rio Grande do Sul. Um aumento de 4,2% sobre o trimestre imediatamente anterior e 11,2% em relação a um ano atrás (ver gráfico abaixo).

Trabalhadores por conta própria podem ser formais ou informais. Os formais são microempreendedores individuais (MEIs). Esta tem sido uma alternativa de colocação no mercado de trabalho diante da geração de vagas com carteira assinada ainda lenta. Tem ainda a vantagem de garantir acesso a benefícios da previdência social.

Com o avanço, os trabalhadores por conta própria passaram a representar 26,2% do total de ocupados no Estado, uma participação também recorde na série história iniciada em 2012. No segundo trimestre de 2021, por exemplo, eram 25,5%.

Já o número ocupados informais, entre todas as categorias, voltou a subir entre julho e setembro no Rio Grande do Sul, mas não é recorde. Chegou a quase 1,8 milhão de pessoas, após cinco trimestres consecutivos girando entre 1,5 milhão e 1,6 milhão. No final de 2019, eram mais de 1,9 milhão de gaúchos trabalhando como empregados sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, por exemplo.

DO BEM O fim da picada

Enquanto a maior parte das atenções ainda segue voltada à covid-19, o Ministério da Saúde faz outro alerta em relação ao Estado. Vem crescendo a ocorrência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A pasta observa que, neste ano, já foram registrados cerca de 10 mil casos de dengue no Rio Grande do Sul. É um aumento de 152% em relação ao ano passado. Com isso, é a terceira unidade da federação com o maior variação na quantidade de registros. Algo parecido é observado em relação à chikungunya. São 317 notificações, salto de 560% sobre 2020.

A preocupação aumenta com a chegada do verão, quando o ambiente fica mais propício à reprodução do mosquito. A ordem é dar maior atenção à eliminação dos focos do inseto.

CAIO CIGANA INTERINO

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